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Homecoming of Soul

 

Eu voltei com um capitulo novo. Espero que estejam gostando. Fico muito feliz em estarmos juntos. Obrigada.

 

E obrigada a Natalia Costa, Cris Lopes, Dany Amaral, Suzana Dias, Viviane Coitinho, Vailda Barbosa, Sofia Leite, Fabiana Lustosa, Isabella Morais, Graziella Lopes, Vanessa Lima, Marcela Tavares, Roberta Tamos e Alexandra Cristina, vocês são sempre incriveis e doces comigo.

 

 

JUNTOS

KRISTEN

 

- Você iria atrás de mim em Toronto?

 

- Essa foi uma das razões de eu aceitar o convite de filmar nesse frio. – Sorri puxando-o para um beijo sem me preocupar por estarmos na porta de casa no meio da noite.

 

Nossas bocas coladas em um beijo desejado e carinhoso, que migrava para minha orelha, pescoço, ombros. Suas mãos apertavam o início da minha bunda, colando ainda mais nossos corpos. Os cabelos próximos a sua nuca ganharam toda minha atenção em um angulo perfeito para mim, que estava na ponta dos pés.

 

- Está frio, Rob. – Murmurei tremendo em seus braços.

 

Entramos e Bear, Bailey e Bernie pularam em cima dele como se não o vissem há muito tempo me fazendo rir, e nós perdermos o contato.

Fechei a porta, ativei os números de segurança do painel sorrindo para a possibilidade de tê-lo em minha cama até amanhã.

 

- O que vocês vieram fazer nesse frio? – Rob se ajoelhou no chão brincando com eles que abanavam seus rabos com os olhinhos brilhando.

 

- Acho que eles estavam com saudade do papai. – Seus olhos encontraram os meus imediatamente e esqueci que os cães estavam no mesmo ambiente.

 

- E você, também estava? – Ele se levantou e me abraçou, me prendendo em seus braços com tanta força que era impossível me mexer. – Eu preciso de uma superfície plana Kristen? – Olhei em seus olhos e vi fome e desejo, por mim.

 

- Hum... – Consegui apontar para a esquerda na direção a sala de estar.

 

Rob olhou de um lado para o outro me colocando no chão. A parte externa do meu joelho encostado no braço do sofá cinza, enquanto ele jogava longe algumas almofadas e eu tirava sua jaqueta da MTV.

 

Nosso beijo era ávido e ansioso. 24 horas não foram suficientes para amenizar a saudade de cinco anos. Sem contar que havia quase uma semana que estávamos longe um do outro.

 

Seria melhor a morte se tivesse sido apenas uma noite. A dor seria ainda maior e as feridas jamais cicatrizariam, sem contar a saudade queimando mais do que se engolisse brasa diariamente.

 

- Onde está o John? – Olhei pra ele confusa. Meu segurança?

 

- Voltou pra LA. Por que?

 

- Estamos sozinhos?

 

- Sim... – Não consegui dizer mais nada. Sua boca estava na minha, suas mãos em meu corpo, jogando longe a blusa branca que eu usava. Seus dedos roçavam levemente o bico intumescido por baixo do meu sutiã preto, os arrepios se espalharam por cada poro.

 

Eu não fazia diferente, passava minhas mãos por todo seu corpo, trazendo-o para mim, me abrindo para seu peso. Joguei a camisa que ele estava usando em cima da Bernie, fazendo-o rir e ela resmungar.

 

- Você é má baby.

 

- Para de falar e me beija Rob. – Ele não retrucou muito pelo contrário, sua boca encontrou a minha com urgência. Empurrando-me até que ficamos completamente deitados no sofá.

 

Desci o zíper de sua calça, enfiando minha mão encontrando seu pau que já estava duro fazendo-o gemer.

 

Rob sentou, puxou minha calça e calcinha, sem a menor cerimônia, retirando a sua com a mesma urgência. Eu me levantei sentei sobre dele, rebolando em seu pau. Sua mão foi de encontro ao meu clitóris, me estimulando, me fazendo jogar a cabeça para trás gemendo de prazer.

 

Lentamente enfiei seu pau dentro de mim me apoiando com uma perna no chão, enquanto a outra continuava dobrada em cima do sofá. Rob me ajudava a subir e descer segurando no meu quadril, ditando o ritmo cadenciado de cada estocada, me fazendo arfar e delirar de prazer a cada movimento.

 

Mais um pouco.

 

- Rob. – Como eu amo o nome dele. Com que facilidade sai da minha boca.

 

Uma mão continuava me ajudando a subir e descer, enquanto outra me tocava me deixando muito próxima do orgasmo. Só mais um...

 

- Roooobbbb! – Eu gritei, sem parar de me mover, vendo o sorriso se espalhar por seu rosto, sentindo o meu se abrir em resposta.

 

Senti o assento do sofá em minhas costas. Umas das minhas pernas foi levantada e a outra ligeiramente dobrada. Rob acelerou o movimento, colocando suas mãos ao redor do meu rosto, entrando e saindo ainda mais rápido.

 

- Mais, mais... – Os batimentos do meu coração estavam desenfreados e sua respiração ofegante.

 

- Kristeeenn! – De repente só havia o Rob na minha frente, tão lindo, um sorriso sereno só meu. – Você fica tão linda quando goza. – Ele sussurrou entre uma e outra respiração, me virando no sofá e me colocando em cima dele. - Do que está rindo? – Ele perguntou assim que levantei a cabeça sendo acompanhada por ele.

 

- Bernie. – Apontei para ela que estava de costas para nós deitada em cima da camisa dele.

 

- Eu gostava daquela camisa.

 

- Precisamos conversar. – Falei depois de um tempo em silêncio, fazendo carinho nos pelos louros de seu peito.

 

- Sobre a camisa?

 

- Não, outra coisa.

 

- Um banho antes?

 

Ele não estava brincando. Sentou no sofá recuperando as nossas roupas pelo caminho, me pegou pela mão, subimos a escada completamente nus, parando quando chegamos ao segundo andar me olhando, esperando que eu indicasse onde ficava o quarto.

 

- Por que alugou essa casa? Ela é grande.

 

- Queria um espaço para eles correrem e gostei do violão que tem na parede da sala. – Rob meneou sorrindo.

 

Tomamos banho e, enquanto ele se secava, fui até o closet. Voltei usando uma camiseta dele e uma calcinha, trazendo a boxer que havia ficado comigo.

 

- É a única que eu tenho. – Seus olhos estreitaram e seu sorriso aumentou.

 

Deitamo-nos na imensa cama que ocupava o centro do quarto de paredes claras, nos envolvendo com o edredom, um nos braços do outro, vendo a neve cair através das janelas.

 

- O que quer falar comigo baby? – Ele murmurou em meu ouvido deixando beijos suaves em minha pele.

 

Instantaneamente fiquei nervosa. Não sabia como explicar o que senti durante sua ausência e o que sinto agora. E se tudo não for para ele como está sendo para mim?

 

- Sobre nós. Eu não sei você. É que eu estava pensando. Esses dias que ficamos separados, ou melhor, esses anos que não estivemos juntos. Pra você. Ai, merda. Eu...

 

- Se você não falar não poderei adivinhar Kristen. – Fechei os olhos e respirei fundo. Merda, por que estou com tanto medo? Porra é só o Rob, a pessoa que mais me compreende nesse mundo.

 

Rob se inclinou um pouco apoiando em seu braço me olhando atentamente, enquanto eu saia da conchinha que estávamos, enrolando minhas pernas nas dele, sendo envolvida por sua outra mão que acariciava minha cintura.

 

- Eu senti sua falta mais do que posso explicar. Não sei porque fizemos tanta merda com nós mesmos e, na verdade nem sei se quero saber, só tenho medo do que poderá acontecer de agora em diante. Aparentemente teremos que tomar ainda mais cuidado e isso é uma droga. Parece que não podemos ficar juntos, a não ser às escondidas, ao mesmo tempo, sinto que agora vai doer mais do que em qualquer outro momento.

 

- Você está me dizendo que não quer tentar? – Ele se afastou um pouco, tirando sua mão da minha cintura e colocando em seus cabelos.

 

- Eu disse que tenho medo, por nós dois. Medo que isso traga mais sofrimento e por algum motivo desistamos de tentar...

 

- Nunca vou desistir de você Kristen! Não poderia, nem que quisesse. Acha que eu tentei todo esse tempo? Hoje tenho certeza de que tudo o que fiz foi exatamente tentar não te esquecer. Não sei por qual motivo, cismei que você não queria mais me ver, não queria ser minha, decidi que não poderia te obrigar a mudar de ideia, por isso resolvi te dar um tempo que acabou se tornando longo demais. Todas as noites, antes de dormir, era você que estava nos meus pensamentos e, quando acordava, quando via algo, um roteiro, um filme, uma música, uma comida, tudo e nada me fazia lembrar você. – Suas mãos, afastavam os cabelos do meu rosto num carinho lento e delicioso. – Eu não sei por você, mas eu quero tentar, não me importa o trabalho que vamos ter, não importam os cuidados que precisaremos ter. Muito menos se nossos momentos serão sempre assim secretos e escondidos. Se eu tiver a certeza de que você é minha e, que no final da noite, é nos seus braços e na sua cama que eu vou estar tudo vai valer a pena.

 

Como responder ao que ele disse? Joguei-me em seus braços sorrindo, fazendo-o rolar na cama, beijando seus lábios rosados, aspirando o cheiro de sua pele e o calor de sua respiração.

 

- Você ainda quer ser minha?

 

- Quantas vezes terei que repetir que sempre fui sua? – Rob parecia estar resolvendo uma equação de terceiro grau em sua cabeça.

 

- Pelo resto de nossas vidas? Eu gosto de te ouvir dizer que é minha. – Gargalhei apertando seus cabelos e beijando sua boca. – Eu sou ciumento demais para me contentar em nunca mais ouvir baby. – Como se eu não soubesse.

 

- Como faremos? Será sempre como hoje no jantar?

 

- Você também viu aquelas duas pessoas de olho na gente?

 

- A Jodie me mostrou. – Ele me encarou espantando deitando-me na cama e abraçando em seguida.

 

- A Jodie? – Rob falou mais para ele do que para mim.

 

– Ela percebeu assim que você sentou e cochichou no meu ouvido. Durante toda a noite conversamos sobre você. Na verdade sobre nós. Ela queria saber o que sentimos, o que está havendo entre nós, se eu sabia sobre o filme e por isso me ofereci...

 

- Você se ofereceu? – Contei da conversa com a Jodie, a coincidência de estarmos no mesmo filme, como todos pareciam confusos com a minha escolha, como se eu soubesse de tudo e do susto ao dar de cara com ele no set. – E o que ela pensa sobre tudo isso?

 

- Nada, pelo menos ela não disse nada e eu não confirmei ou neguei que estamos juntos. Ela simplesmente nos convidou para o jantar de ação de graças.

 

- Hum... – Rob suspirou beijando o alto da minha cabeça. – O Ralph parece muito empenhado em nos ajudar também... – E foi a minha vez de saber da tal cumplicidade masculina entre ele e o nosso co-star.

 

- Se  você quiser ser meu tudo o que desejo é dormir para sempre nos seus braços, não importa o que aconteça durante o dia. – E ali estava o sorriso mais lindo e radiante. O meu. O que só eu conhecia.

 

Eu acabei adormecendo e quando acordei ele dormia de bruços, como uma criança tendo os seus melhores sonhos.

 

Levantei sem fazer barulho e fui até o banheiro, em seguida desci, liguei a cafeteira, preparando o café, abri a porta dos fundos para Bailey, Bear e Bernie e verifiquei todos os armários à procura de comida. Preparei uma mesa de café da manhã em cima do balcão da cozinha e nada do meu... O que ele é meu? Suspirei. Enfim, nada do Rob descer.

 

- Vamos lá dorminhoco, precisa acordar. – Deixei a caneca de café na mesinha de cabeceira do seu lado, vendo-o agarrar ainda mais meu travesseiro. – Rob tenho muito o que fazer hoje.

 

- Hum... – Ele se virou se enroscando ainda mais no edredom, cobrindo seu rosto.

 

Eu levantei um pouquinho o edredom, enfiando minha cara embaixo olhando para ele.

 

- Precisamos conversar... – Num piscar de olhos estava embaixo dele que forçava seu peso em cima de mim, beijando meu pescoço, me fazendo arquejar. – Rob...

 

- Já disse que é sexy pra caralho a forma como você diz meu nome?

 

- Rob, já é tarde...

 

- Seremos rápidos baby. – Como resistir a ele? Como se eu quisesse realmente saber.

 

- Ou não... – E lá estávamos nós nos amando novamente. Parecia que nunca tínhamos o suficiente um do outro. Que toda essa saudade nunca se abrandaria em nossos corações.

 

- Nós temos realmente que sair? – Rob me perguntou quando eu refazia o café e esquentava todas as coisas que havia preparado para o café da manhã, que a essa altura seria almoço.

 

- Preciso fazer a sobremesa quando chegar a casa delas.

 

- Você pode cozinhar aqui. O que precisa que eu compre? Será mais rápido do que irmos lá, fazermos sala e tudo mais. Aqui você cozinha, eu toco te olhando andar e dançar de um lado pro outro, bebemos Heineken ou um vinho e podemos fazer amor na cozinha ou na sala de jantar. – Ele esticou o olho para a mesa de madeira escura, e eu joguei o pano de prato em cima dele.

 

- Não. Ela foi gentil em nos convidar, seria uma desfeita. – Ele bufou. – Você tem que ir ao hotel?

 

- Eu posso trazer algumas coisas pra cá? Não quero ficar lá com você e eles aqui. – Olhamos para Bear, Bernie e Bailey que estavam deitados nos olhando de rabo de olho, como se soubessem que falávamos deles.

 

- Rob... – Baixei a cabeça. – Precisamos encontrar uma forma de ficarmos juntos...

 

- Podemos usar o de sempre. Há um senhor na equipe, ele me trouxe ontem e parece boa gente, talvez possa nos dar cobertura, eu posso alugar uma casa ou um apartamento com a desculpa de que é mais perto das locações.

 

- E como vamos fazer hoje?

 

- Eu sei onde ela mora. Vamos colocar bonés e casacos, chamar um taxi e passar um tempo de qualidade com a nossa diretora e sua família. Simples assim.

 

- Você vai com a mesma roupa?

 

- Kristen eu realmente continuo não me importando com isso.

 

Uma hora depois estávamos fazendo exatamente o que o Rob falou, entrando em um taxi com bonés encobrindo nossos rostos e várias camadas de roupa para aquecer do frio congelante, depois de termos roubado duas garrafas de vinho branco da adega que havia no porão da casa.

 

- Ainda bem que chegou. – Jodie estava com uma calça curta clara e camiseta, cabelos bagunçados, me abraçando apressada.

 

- Eu ou ela? – Rob apontava de mim para ele tentando segurar o riso.

 

- Ela. Bem, a não ser que saiba cozinhar. – Ele gargalhou negando com a cabeça e entregando o vinho. – Eu tentei, mas alguma coisa aconteceu e perdemos tudo. Eu sei que perdemos.

 

Fomos todos em direção à cozinha e Alexandra estava olhando assustada para o peru, como se ele fosse levantar e sair correndo de dentro da assadeira, ao que parece servindo de piada para Charles e Kit.

 

- Kristen, graças a Deus, você cozinha, não é? Ou vamos ter que pedir comida. Rob você cozinha? – Até eu ri do desespero dela.

 

- Pode deixar que eu cozinho. – Não sei porque senti certo alivio por parte dos meninos.

 

- Do que você precisa? – Olhei para todos os lados, vendo o que elas pretendiam fazer, ainda bem que era o tradicional.

 

Na verdade, não estava tudo perdido, só cru. Deixei o peru de lado e preparei uma torta de nozes, e só depois recheei o bicho com pão assado e o coloquei de volta no forno. Enquanto isso fiz um purê de batatas, cozinhei as abóboras e o milho e preparei o molho de cranberry.

 

Enquanto preparava a comida Jodie e Alexandra decoravam a mesa e Rob e os meninos jogavam bilhar no andar de baixo.

 

- Está um cheiro delicioso. – Rob sussurrou em meu ouvido, se colocando atrás de mim, me dando vinho de sua taça.

 

Olhei para ele assustada olhando de um lado para o outro sem saber o que fazer caso alguém chegasse. Senti seus beijos em meu pescoço e lutei bravamente para não amolecer ao seu toque.

 

- Crianças está tudo pronto. – Rob se virou me olhando com cara de menino levado sorrindo como se nada estivesse acontecendo. – Preparamos a mesa Kristen, quer ajuda para levar tudo?

 

SPOILER

 

 

 

- Quando vocês voltaram? – Kristen parou sua torta no caminho da boca, e eu a taça de vinho, nós nos olhamos e depois encaramos Jodie que parecia realmente uma sabia mãe observando os filhos que acreditavam estar escondendo uma mentira perfeitamente. – Não tentem me enganar. Se não querem falar tudo bem, não posso obrigar, mas só pra vocês saberem, terão que atuar melhor do que isso, se não querem que os outros percebam. – De repente Kristen começou a tossir e eu a sorrir, os meninos a gargalhar, enquanto as duas mulheres a minha frente nos olhavam espantadas.

 

- Ah, pelo amor de Deus, eles realmente estavam tentando nos enganar? – Gargalhei, pelo que Alexandra disse, colocando a mão na cadeira da Kristen, que me olhava sem saber o que dizer.

 

- Eu realmente não sei se planejamos esconder alguma coisa, aqui. – Olhei para Kristen pedindo sua autorização pra falar. – Nem sei o que planejamos pra ser sincero.

Eu não sei, mas acho que agora as coisas vão começar a se definir com mais clareza e os lados ficarão mais claros, ou seja quem está no lado negro da força e quem é boa gente.

 

Continuaremos mantendo nossa comunicação através do FACEBOOK, acho que continua funcionando dessa forma, pode ser? Aquelas pessoas que querem me dizer algo podem fazer assim e eu vou ficar muito feliz.

 

Nos vemos na terça, tenham o melhor final de semana dos ultimos tempos, divirtam-se e sejam felizes. Eu terei amigo oculto (ou secreto, como se diz em algumas regiões), afinal é NATAl, e eu amo essa epoca.

 

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