DIA

​

ROB

 

- Eu preciso de um banho – Kristen gemeu deitada de bruços, a claridade da lua refletindo em sua pele alva e linda. Minhas mãos tocavam suavemente suas costas.

 

- Eu posso providenciar seu banho. – Ela se virou com os olhos ainda fechados um sorriso tranquilo nos lábios.

 

- Eu não sei se consigo andar até o banheiro. – Gargalhei orgulhoso vendo sua sobrancelha se arquear.

 

- Quem disse que vou te levar para o banheiro? – Nos amamos muito durante essa noite, mas não o suficiente. Eu queria mais, muito mais.

 

Voltei para seu corpo afastando os cabelos espalhados por seus ombros, sua cabeça baixa no travesseiro, beijei seu pescoço chupando e mordiscando fazendo a sorrir. O som mais lindo do mundo inteiro. Lambi suas costas até chegar na bunda mais redonda e perfeita que já vi. Sorri. Obrigado Deus, eu pensei que nunca mais estaria tão perto dela novamente.

 

Com reverencia toquei-a acariciando, Kristen empinou-a lentamente como que a procura da minha mão. Sem pressa lambi cada parte dela me deleitando com sua pele, seu suor, seu gosto, nosso sexo. Sorri ao ver as marcas que deixei nela. Minha, pelo menos por hoje.

 

- Eu ainda quero você. – Sussurrei em seu ouvido tocando sua orelha com meu nariz.

 

- Anda logo Rob. – Não me apressei, preciso ir com calma para não machucá-la. – Eu estou pronta e quero você dentro de mim. – Gargalhei. Ela me querer é música para meus ouvidos.- Calma baby.

 

- Eu quero gozar - Rosnou tentando parecer furiosa.Continuei a excitá-la, primeiro minha língua, depois juntei um dedo então outro, até que ela estivesse realmente pronta para me receber. Seus gemidos tomavam conta do quarto. Sentei e a trouxe para meu colo enfiando meu pau lentamente, permitindo que comandasse a brincadeira.

 

Preciso ver seu rosto, saber que está sentindo tanto prazer quanto eu. Quando estava totalmente dentro dela paramos nos olhando, como se fosse a primeira vez. E eu vi. A centelha que só conseguia enxergar em seus olhos. Ali, brilhando para mim como uma faísca.

 

Kristen começou a se movimentar lentamente, apertei sua bunda ajudando no movimento, beijando sua boca com paixão, vivendo como se fosse morrer a qualquer segundo. Dentro dela, por ela, para ela.

 

Nossas cabeças jogadas para trás. A qualquer momento, só um pouco e... Esse lugar só existe com a Kristen. Respirei fundo, percebendo como ela tentava respirar apoiada em meu ombro. Abracei-a com toda minha força, temendo que ela pudesse desaparecer como fumaça.

 

Sem sair de dentro dela deitei-a delicadamente vendo seu sorriso e a pupila dilatada.

 

- Você é tão linda senhorita Stewart! – Tirei seus cabelos do rosto, beijando-a carinhosamente. Com um sorriso calmo suas mãos passeavam por meu rosto como se estivesse vendo algo incrível.

 

- Você também é muito lindo sweet! – Meu coração inflou, fechei meus olhos, saí de dentro dela encostei minha cabeça no vão do seu pescoço, distribuindo pequenos beijos em sua pele.

 

Antes que ela dormisse e enquanto ainda tinha forças me levantei abri a torneira da banheira, joguei alguns produtos e voltei ao quarto.

 

- Seu banho está pronto baby, vamos? – Ela sorriu mas não se moveu. – Kristen não me desafie! – Sua gargalhada gostosa foi a confirmação de que ela estava me desafiando e, antes que a água transbordasse e eu tivesse uma grande bagunça para limpar, peguei-a no colo enquanto se debatia tentando se soltar dos meus braços.

 

Depois de sentá-la na banheira a empurrei um pouco e acomodei-me às suas costas. Há muito tempo não me sentia tão feliz. É impressionante como nos acostumamos com tudo, até com a tristeza e ainda a achamos uma boa companheira.

 

Quando o banho terminou, olhei pela janela e vi os primeiros raios do sol.

 

- Do que está rindo? – Caminhei até o closet pegando uma camiseta e entregando a ela que já vestia uma boxer minha.

 

- Você sempre demora muito para se arrumar, mesmo num banho simples. Eu me lembrava disso toda vez que pensava estar atrasada e ria.

 

- Você continuou rindo de mim enquanto eu estava longe? – Perguntei tentando parecer ofendido, o que só serviu para ela rir mais.

 

Puxei-a pela mão, peguei uma manta no caminho, abri a porta da varanda do quarto e sentei, com ela em meu colo, no balanço que fica estrategicamente de frente para o nascer do sol.

 

- Eu me lembrei de você o tempo todo também. – Kristen tirou os olhos do horizonte e me encarou, levando sua mão ao meu rosto.

 

- Eu não me esqueci de você nem por um minuto Rob. – Ela baixou o rosto e eu beijei o topo da sua cabeça. – Comprei um monte de coisas para você nas primeiras viagens que fiz, até perceber que elas não estavam saindo das minhas gavetas e o quanto isso estava me machucando. Cada coisa que eu via, as músicas, os cachorros... Ou eram lembranças que doíam quando vinham à tona ou desejos que nunca seriam realizados.

 

- Baby... – Apertei firmemente seu corpo contra o meu, com raiva de nós mesmos. – Por que nos fizemos tanto mal? Por que somos dois filhos da mãe orgulhosos ou preguiçosos que não podiam pegar a porra da chave do carro e dirigir até a casa do outro ou simplesmente pegar o telefone e fazer a merda de uma ligação?

 

- Acho que não era a hora certa. Sabe aquele tipo de pessoa que se acostuma com as coisas boas? E às vezes não percebe o que está acontecendo a sua volta?

 

- Fomos tragados por tudo. É que está tentando dizer? – Kristen afirmou e voltou a encostar sua cabeça no meu peito ouvindo o som do meu coração.

 

– Durante as filmagens da saga, de certa forma, estávamos seguros. Quando acabou haviam tantos desafios, muitas coisas acontecendo, tanto pelo que batalhar que nos perdemos de nós mesmos.

 

- É o que você acredita que aconteceu?

 

- Nós não brigamos, apenas nos deixamos ir Rob. De repente, um dia não estávamos mais juntos. Não há uma justificativa e não podemos culpara o que mais gostamos de fazer. Você e eu amamos atuar é o que nos faz respirar. O que há em torno disso é o problema...

 

- Nós somos melhores juntos...

 

- Eu nunca disse que não. – O sol se abriu completamente no céu, iluminando L.A. em mais um novo dia.

 

- Vamos dormir. Foi uma deliciosa e longa noite Kristen. - Caminhamos de mãos dadas até a cama que estava uma bagunça e gargalhamos.

 

- Isso está uma nojeira. – Olhei para a porta pensando no quarto de hóspedes. – Pega um lençol limpo Rob. – Respirei fundo caminhando para o closet.

 

Arrumamos o quarto, abri a porta permitindo que Bear e Bernie se juntassem a nós.

 

Eu sempre dormi menos que ela, que precisa ser bastante sacudida para ter certeza que está acordada.

 

Deixei que descansasse. Não sei se tem algo para fazer hoje e muito menos onde está o seu telefone, tão pouco vou me levantar e perder o espetáculo que é velar seu sono para procurar. Ruth, John, Jules e sei lá mais quem que mandem a polícia até aqui se quiserem.

 

Não tirei os olhos de cima dela observando encantado o ar que saía e entrava no seu peito. Orgulhoso por novamente uma camiseta minha estar em sua pele, por ela estar na minha cama depois de ter sido minha.

 

Bear e Bernie assim como eu a assistiam, sem fazer barulho. Será eles também estão morrendo de medo que ela vá embora quando acordar?

 

Nunca trouxe uma mulher a essa casa. Esse lugar é sagrado. Foi ela quem decorou. Hoje, mais do que nunca tenho certeza disso, não seria o certo. Em momento algum senti prazer, apenas gozava. Não me preocupava em ser carinhoso, sensível, apenas descarregava a tensão. Tão diferente dessa noite, onde meu coração bateu novamente, onde voltei a ter e dar prazer, a sentir o toque, o beijo, o gosto de uma mulher. Da única mulher a quem verdadeiramente eu pertenci.

 

Como um egoísta sorri ao pensar que adoraria que ela dormisse por cem anos como a Bela Adormecida, só para ficar aqui, comigo. O que vai acontecer quando ela acordar? O que será de nós? Foi apenas uma noite? Uma noite incrível, para nos trazer de voltar à vida e nos jogar depois no inferno? Algo para sofrermos ainda mais? O fim definitivo? Ou um recomeço?

 

Eu não perguntei nada a ela, arrastei-a para cá sem lhe dar escolha, coloquei-a na minha cama e me entreguei e a vi fazer o mesmo. Será que ela tem alguém? Algum compromisso? Está gravando? Porra, o que eu fiz?

 

Não que não tenha procurado por ela no Google, mas site de fofoca nunca foram minha praia. Deslumbrei-me com cada aparição nos tapetes vermelhos, me senti orgulhoso com cada prêmio. Sorri com sua graciosidade ao caminhar, seus micos, seu medo de tropeçar e a falta de jeito em algumas entrevistas. Sua maneira evasiva ao responder perguntas sobre mim. Um perfeito viciado atrás da sua droga perfeita.

 

- O que está te preocupando tanto? – Olhei assustado ao me dar conta que estava tão absorto em meus pensamentos que não percebei que ela havia acordado.

 

- Hum... Bom dia! – Sorri olhando em seus olhos, tentando afugentar meus medos e encontrar coragem em algum lugar. – Café? Piscina?

 

- Posso escolher ou vai me dar chá de novo? – Fiz um bico pensando na resposta que daria. – Não que não tenha gostado é que...

 

- Você ficaria bêbada, de ressaca agora estaria se sentindo péssima e...

 

- Café.

 

Levantei-me, enquanto Bear e Bernie pulavam em cima dela fazendo-a gargalhar e a mim também. Deixei-a para trás já me preparando para o que viria. Sentindo sua ausência mais do que nunca.

 

Liguei a cafeteira, peguei algumas coisas para comermos, preparando uma mesa de café da manhã. Em outro tempo mal sabia o que fazer na cozinha, fui obrigado a aprender a me virar, muito do que sei foi ensinado por ela que não acompanhou o meu progresso.

 

Abri a porta da cozinha ao ouvir Bear e Bernie descendo as escadas em direção ao jardim, imaginando que Kristen havia ido ao banheiro.

 

- Progresso. – Me virei sorrindo entregando sua caneca de café. – Está perfeita.

 

- Está orgulhosa de mim por isso? – Sentei a sua frente na mesa da cozinha.

 

- Sempre me orgulhei de você Rob, mas acho que a Clare ficaria ainda mais que eu por você saber organizar uma mesa de café da manhã.

 

- Ela me disse algo parecido, outro dia.

 

- Você não me contou o que estava te preocupando lá em cima. – Respirei fundo baixei a cabeça partindo um pão.

 

- Nós não conversamos Kristen. Não falamos nada, simplesmente fomos pra cama. Para ser sincero nesse momento estou morrendo medo de saber as respostas.

 

- Você não pode estar mais apavorado que eu. – Sorri ao perceber como somos um o espelho do outro. Como pude me esquecer por um segundo sequer disso.

 

- Você está com alguém? Tem que sair daqui correndo? E, nós...

 

- Não consegui me relacionar com ninguém Rob. E estou de férias, lendo alguns roteiros péssimos por sinal. – Gargalhei. Se ela tiver visto metade do que eu li, não tem como negar.

 

– E você? – Foi sua vez de baixar a cabeça, apertando as mãos, que deveriam estar geladas.

 

- Também não namorei ninguém, mas viajarei amanhã para começar um projeto novo.

 

- Hum...- Você iria gostar. É a sua cara.

 

- Então tenho que ir, não quero atrapalhar.

 

- Gostaria que ficasse. É isso o que mais estava me preocupando. Como será? Está tudo acabado? Você vai embora e vamos mergulhar na mesma merda em que estávamos, ou?

 

- Não sei Rob. Essa porra dessa dor dentro de mim estava me matando e hoje parece que voltei a viver. Acho que me senti como a Bella quando virou vampira. Toda a merda da dor que ela tinha que fingir que não estava lá por causa dos outros e agora que acordou, finalmente está bem. Mas não posso fazer nem decidir sozinha e você vai viajar, realmente não sei.

 

- Vem comigo, poderemos conversar e decidir juntos o que fazer e como fazer.

 

- Você vai filmar e eu não vou te atrapalhar.

 

- Quando foi que me atrapalhou?

 

- Rob...

 

- Podemos nos encontrar no ano novo, então? – Eu vi seu sorriso sincero se abrir e me alegrei. Ela não estava dizendo não, só que realmente não queria desviar minha atenção durante as filmagens.

 

- Na Inglaterra?

 

- Sim, em casa. – Sua cabeça balançou afirmativamente e o sorriso parecia o de uma criança e era impossível não corresponder.

 

Terminamos o café e fomos para o jardim brincar e tirar fotos das “crianças”. Eu a empurrei na piscina e mergulhei também.Uma noite perfeita, seguida de um dia perfeito.

 

Que infelizmente passou muito rápido.Kristen estava em meus braços, nos beijávamos quando reparei que o sol se punha. E minha barriga roncou.

 

- Com fome?

 

- Precisamos de outro banho.

 

Entramos em casa, fazendo uma grande bagunça, tremendo de frio, correndo escada acima para meu quarto. Kristen só parou de pular quando sentiu os jatos de água quente em seu corpo. Lavei seus cabelos com os mesmos shampoos que ela sempre usou e que continuei comprando por pura preguiça de pesquisar alguma coisa que porventura servisse para meu tipo de cabelo. Quem se importa com isso?

 

Dei-lhe uma camiseta e ela pegou outra boxer. Eu me vesti e comecei a preparar uma grande mala para a viagem de amanhã. Essa gravação irá até o início de fevereiro, e eu irei para Londres nas festas de final de ano, como sempre.

 

- Quero te pedir um favor. – Ela colocou minha última camisa na mala, fechou e me fitou. – Fica com o Bear e a Bernie enquanto eu estiver fora?

 

- Posso deixar alguém cuidando deles e da Baily quando for te encontrar em Londres. – Afirmei satisfeito, nosso antigo plano para eles continuava sendo praticado. – Você estava com fome, deixa eu preparar alguma coisa? – É possível um homem estar mais feliz? Mais do que eu? Impossível, nesse momento. – Isso se tiver alguma coisa além de chá, café e pão na sua cozinha.

 

- Tenho Heineken e Coca-cola.

 

Kristen abriu os armários sabendo exatamente onde tudo estava guardado. Movia-se de um lado para o outro quando voltei da sala de estar com meu violão na mão, puxando uma cadeira e me sentando.

 

- De onde veio a comida? – Pelo tom de voz parecia realmente surpresa.

 

- Minha mãe fez compras ontem de manhã.- Ela ainda não apareceu e ninguém me ligou.

 

- Merda, onde deixei meu celular. – Imediatamente estávamos os dois procurando nossos telefones, então me lembrei que estivemos no Home Theater e lá estavam eles; o dela quase caindo do sofá e o meu no tapete.

 

Várias ligações perdidas, dos meus pais, Lizzie, Nick, Steph, Tom, Jack e da diretora do meu próximo filme. Que porra está acontecendo?- Algo importante?

 

– Kristen mexia no seu aparelho passando de uma tela para outra.

 

- Não, minha mãe, meu pai, o John, a Ruth, Dakota, Suzie e a Jodie. – Levantei a sobrancelha surpreso. – Droga, está queimando. – Ela disparou em direção à cozinha quando um leve cheiro de queimado começou a se espalhar.

 

- Ligo para o restaurante japonês?

 

- Senta aí e toca Rob. – Ela continuava se deslocando de um lado para o outro quando finalmente me sentei e comecei a dedilhar as cordas do violão, executando uma velha amiga.

 

- De quem é? – Ela perguntou quando terminei.

 

- Minha.

 

- É nova?

 

- Tem uns três ou quatro anos. – Kristen colocava os pratos na mesa enquanto conversávamos.

 

- Hum. E tem uma letra?

 

- Quem sabe? Você não vai descobrir hoje, talvez outro dia.

 

- Por que?

 

- Porque estou faminto Kristen.

 

- Não era pra estar, você se alimentou muito bem a noite passada. – Estreitei os olhos em sua direção.

 

- Posso ficar com fome de você de novo, baby.

 

Rapidamente ela serviu o jantar e comemos lado a lado, nos atacando o tempo todo, minhas mãos em sua coxa, nossos ombros colados.

 

E mais uma vez percebi como o tempo passou rápido. Enquanto ela voltava para seu vestido e procurava o tênis pela casa eu catava todos os brinquedos dos nossos bebês e aprontava tudo para levá-los. Os três.

 

- Tem certeza que não quer vestir uma calça minha. Seria mais confortável que esse vestido.

 

- Obrigada.

 

- Vista isso então. Está frio lá fora. – Coloquei uma jaqueta em seus ombros, feliz por ter algo meu além do meu coração indo com ela para casa. – Baby... – Abracei-a bem forte ainda na porta e seus braços ao meu redor pareciam ter a mesma urgência.

 

- Eu não quero ir.

 

- Então não vá.

 

- Fica comigo. – Meu coração se apertou. Merda, eu não posso.

 

Beijei seu rosto, sua boca, apertei seu corpo prendendo-a entre mim e a parede.

 

- Não faz assim baby, por favor. Eu não vou desistir de você.

 

- Nós vamos nos falar, não é?

 

- Todos os dias, várias vezes. Quero saber cada novidade sua e deles, também quero te contar tudo o que acontecer no set. – Beijei sua boca sentindo as lágrimas caírem dos seus olhos. – Não chore, por favor.-

 

Você não sente que tudo está diferente? Como se estivéssemos prestes a mudar nossas vidas mais uma?

 

- Dessa vez para melhor e para sempre.

 

 

 

 

SPOILER

 

 

 

- Estamos todos bem e fico feliz que ache que nunca incomode. E você, como está a sua vida?

 

- Eu não poderia estar melhor. – Disse finalmente o que era verdade em meu coração.

 

- Que bom querida. Isso me deixa feliz e aliviada, principalmente em imaginar que tem algo a ver com o seu coração e não com a profissão.

 

- Meu coração está bem. E estou de férias nesse momento. E você?

 

- Estou fazendo um novo filme. – Sorri curiosa para saber do que se tratava, me perguntando porque não sabia disso? – E tenho um problema enorme nas mãos.

 

- Como posso te ajudar?

 

- Eu sei que você não é diretora de elenco, nem produtora, mas minha protagonista quebrou o pé esquiando ontem pela manhã, e parece que todas as atrizes com idade para o papel estão gravando ou gravidas ou em licença maternidade.