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Homecoming of Soul

 

E mais uma semana começa para gente. E eu espero que seja produtiva.

Ainda não consegui uma forma de melhorar a nossa comunicação, então, meu pedido de PACIENCIA continua de pé, além é claro o fato de implorar que NÃO ME DEIXEM SÒ!

Quero dedicar esse capitulo a Silvia Lima, Cris Lopes, Vailda Pessoa Barbosa, Klaudya Cristina Carneiro Fabiana Lustosa Carol Pass, Sofia Leite Suzana Dias, Dany Amaral e Viviane Coitinho, além é claro da Roberta Tamos, Carla, Paty Romualdo, Marcela Tavares e Alexandra. Vocês alegram meus dias com o carinho e o companheirismo que dedicam ao que eu escrevo. Muito obrigada.

 

Aviso 1: Bem, dessa vez tem musiquinha. Cliquem no botãozinho laranja e curtam o som.

Aviso 2: Deem uma passada na GALERIA de Homecoming of Soul, lá tem as fotos de todas as pessoas que estão na fic e os lugares por onde eles estão passando. Acho que fica legal para ilustrar.

LIGAÇÕES

KRISTEN

 

 

 

Na hora de sairmos do condomínio entrei no banco traseiro do carro do Rob e me ajoelhei no piso, me encolhendo, caso algum paparazzi maluco estivesse na porta ou resolvesse nos seguir. Entreguei o controle remoto da garagem de casa, para evitar que fôssemos flagrados em alguma atitude mais suspeita que o normal.

 

- Isso é um absurdo.

 

- Concordo, mas será pior se eles nos pegarem.

 

- Pior? Kristen, você está no meu carro, com as roupas de ontem. O que pode ser pior?

 

- Eu estar no seu carro, com as roupas da festa de ontem, de cabelo molhado, saindo no meio da madrugada, mais de 24 horas depois que cheguei, indo em direção a minha casa, com você dirigindo e, para completar acompanhados dos cachorros.

 

- Merda! – Ouvi o baque surdo do murro que Rob deu descontando sua raiva no volante.

 

- Rob, pelo amor de Deus, você mora a 08 milhas de distância da minha casa, estamos em uma rodovia deserta seria muito azar alguém nos ver, aparentemente nós somos um chamariz para esse tipo de coisa, é melhor não abusarmos da sorte.

 

- Assim fica difícil te reconquistar. – Gargalhei e ele também.

 

- Isso nunca foi importante para nós.

 

- Chega uma hora que perde a graça. Não temos mais idade para esse tipo de coisa. – Ele freou bruscamente e eu bati a cabeça no banco dele. – Desculpe. É disso que estou falando. Porra será que não tem ninguém mais para eles perseguirem? Lindsay Lohan, Charlie Sheen ou qualquer outro, não tem ninguém aprontando em plena madrugada de sexta-feira?

 

- Acho que isso já perdeu a graça tem um tempinho.

 

- Você está se divertindo?

 

- Eu devo admitir que não faço isso há muito tempo. – Não pude conter o riso.

 

- Kristen, isso não é engraçado. Não posso ir à casa da minha ex-namorada, deixar os nossos cães? Todo casal divide a guarda das crianças.

 

- Rob acho que a polícia vai acabar parando você pensando que é um maluco falando sozinho aí sim os paparazzi vão aparecer antes que você pergunte ao guarda o que fez de errado.

 

Rob é o cara mais divertido e bem humorado que conheci. Era o primeiro a rir de si mesmo e contar uma piada, que independentemente de ser boa ou não, todos ririam pelo simples fato de não conseguirem se conter já que ele mesmo estaria gargalhando e encolhendo as pernas com a mão na barriga. Mas tudo mudava quando os paparazzi entravam no jogo. Ele ficava furioso e pelo visto isso não melhorou em nada depois que terminamos.

 

Por mais incrível que pareça o cerco ao meu redor diminuiu bastante com o fim do nosso relacionamento, para ele parece ter continuado o mesmo inferno de sempre. Nunca o vi tão furioso com a possibilidade de ser seguido e não com o fato de estar sendo.

 

A garagem estava aberta assim que nos aproximamos e já fechando antes mesmo dele parar. Quando tivemos certeza que estava totalmente fechada e teríamos privacidade ele desceu do carro e abriu a porta para mim, Bear e Bernie.

 

- Que isso não se repita, ouviu Kristen?

 

- Que parte exatamente. Eu passar a noite e o dia na sua casa? Ou voltarmos para a minha de madrugada? – Rob me puxou para seus braços me dando uma palmada na bunda.

 

- A parte de você se esconder quando estiver comigo.

 

- Não fizemos sempre assim? – Ele grunhiu me soltou virando-se de costas para mim puxando os cabelos com as duas mãos.

 

Eu fui até ele e o abracei por trás, tentando melhorar o seu estado de espírito que não era dos melhores.

 

- O que está acontecendo Rob?

 

- Eu não quero viver esse inferno de novo. Não quero pôr à prova se foi isso o que nos separou. – Me afastei dele, subindo os degraus até a casa sabendo que ele me seguia com as coisas do Bear e da Bernie tremendo de medo do significado daquelas palavras.

 

Ele estaria dizendo que não me quer? Que é demais. Em alguns momentos parecia que iríamos sucumbir às fofocas e aos paparazzi, mas sempre fomos mais fortes. Só que foi em outra época, quando éramos mais jovens e sonhadores.

 

- Faz tempo. – Sorri sem humor vendo-o repetir as palavras que usei quando cheguei a sua casa. Sabendo exatamente o que ele sentia. Uma grande saudade, dos bons momentos que passamos juntos.

 

- Tempo demais. – Ele sorriu.

 

Abri a porta de casa, liberando a passagem de todos, vendo uma saltitante Baily não saber se corria para mim, para o Rob ou atrás do Bear e da Bernie que faziam o reconhecimento por toda a casa.

 

– Vem aqui. – Eu fui até ele, me encaixando em seus braços. – Desculpe. Eu nunca quis que fosse assim, que tivéssemos que passar por toda essa merda novamente, não quero toda aquela loucura de volta.

 

- Eu sei sweet. Não é culpa sua ou minha...

 

- Não será isso que irá nos impedir de tentarmos de novo, não é? – Sorri aliviada. Ele ainda me quer.

 

- Nunca impediu. Sempre seremos fortes se estivermos juntos Rob. – Nossas bocas se encontraram e quando me dei conta lá estava eu deitada no sofá branco com ele em cima de mim, suas mãos tocando minha bunda por cima do vestido. – Rob... Qual a hora do seu voo?

 

- Merda me esqueci do voo. – Rob olhou no seu relógio. Passamos o máximo de tempo juntos, namorando e esperando o último minuto para sairmos. Será que posso usar essa palavra? Namorando?

 

- Você precisa ir? – Rob, sentado no sofá, me fitava intensamente.

 

- Sim, baby. Se eu soubesse que estaríamos juntos e que eu não estaria agora chorando por te ver toda linda e me ignorando nunca faria esse filme, apesar de ter gostado do personagem.

 

- Para onde você vai?

 

- Toronto. Parece que todo mundo está filmando lá e em Nova Orleans.

 

- Eu tenho uma coisa pra te dar. – Me levantei e ele me seguiu até meu quarto, sentando na cama observando as luzes da madrugada de L.A.

 

- Algo que você comprou quando estávamos separados? – Ouvi sua voz distante, quando procurava a embalagem correta numa das gavetas do closet.

 

- Comprei em Nova Orleans. Quando você falou eu me lembrei. – Entreguei uma pequena caixa preta que foi aberta rapidamente com um olhar típico de criança.

 

- É linda. – Seus olhos brilhavam rolando a palheta preta de violão com as iniciais dele em dourado de um lado para o outro.

 

Rob me beijou em agradecimento, me deitou na cama, tirou o vestido do meu corpo, respirando profundamente enquanto me admirava.

 

- Você tem noção do quanto tenho que ser forte pra te deixar aqui seminua, usando só minha boxer?

 

- Você ficou com a minha calcinha, era isso ou sair sem nada.

 

- Não consigo me sentir culpado com isso baby. – Ele se abaixou beijou meu rosto depois minha testa.

 

Fiz menção de me levantar, ele impediu puxando o edredom para cima de mim.

 

- Você trocou a fechadura?

 

- Não. – Arqueei as sobrancelhas sem entender.

 

- Então ainda tenho as chaves. Durma. – Rob se abaixou acariciou e brincou com Bear, a Bernie e a Baily. – Tomem conta dela. Mordam se for preciso. – Eu gargalhei com a sua recomendação.

 

- Rob? – Ele se virou com a mão no interruptor me encarando. - Você guardou as chaves da minha casa? – Agora ele parecia levemente culpado.

 

- Eu não consegui jogar fora ou devolver.

 

- Eu também não me livrei das suas. – Ele sorriu piscando e me deixando na penumbra, ouvindo seus passos se perderem pela casa.

 

O telefone tocava insistentemente, enquanto tentava esconder minha cabeça embaixo do travesseiro. Ontem acordei com o olhar do Rob em cima de mim, e agora, depois de tatear ao meu lado na cama tive a certeza que foi um sonho. Um fodido sonho maravilhoso, onde eu voltava a ser dele e toda a dor e a tristeza de todos esses anos havia passado.

 

- Merda de telefone. – Peguei o aparelho sem olhar quem era no identificador. - Onde é a porra do incêndio? Você sabe que horas são?

 

- Exatamente 04:31 da tarde. – Hum, minha mãe, não era exatamente quem eu esperava ouvir e muito menos a hora que ela falou. Chequei no relógio digital em cima da mesa de cabeceira e ela estava certa. Como consegui dormir tanto? – O que andou fazendo? Ninguém te viu depois da festa. Você, por acaso leu o que está na internet?

 

- Mãe, não acredite em tudo o que lê. Eu posso...

 

- Kristen eu te criei, você está realmente me dizendo isso?

 

- O que diz a porra da fofoca? – Perguntei antes que ouvisse algo desnecessário. Nada que viesse da mídia poderia me surpreender.

 

- Com essa você iria se divertir, pelo menos em outro tempo. Talvez o Rob se divertisse mais. – A menção ao nome dele me fez sentar bruscamente e arfar, tentando cobrir os seios com o edredom, como se alguém pudesse me ver. – Diz que vocês dois foram vistos brigando no corredor de acesso aos banheiros, porque você o viu beijando uma loira que entrou escondida acompanhada por uma das irmãs dele.

 

- Que irmã? Elas estavam na festa?

 

- Kristen? Pelo amor de Deus, as duas estão em Londres. – Oh.

 

- Eu só queria ter certeza que não fui mal educada deixando de cumprimentá-las. – Minha mãe riu do outro lado da linha. – Então está tudo bem mãe. Por que ligou?

 

- Quero saber os seus planos para o Dia de Ação de Graças?

 

- Não tenho nenhum.

 

- Então venha para cá. Chamamos os seus irmãos e juntamos todos para passarmos o feriado.

 

- Pode ser. Mãe, podemos nos falar depois?

 

- Eu ia perguntar porque desapareceu e não atendeu meus telefonemas, mas já entendi que será inútil. Pense sobre o feriado, meu bem.

 

- Vou pensar mãe.

 

Desliguei o telefone, correndo até meu closet pegando uma camisa velha para vestir. Corri pela casa coloquei comida e água para Bear, Bernie e Baily em seus respectivos comedouros, procurando meu celular, onde havia o telefone do Rob.

 

- Merda, caixa postal.

 

Subi, tomei um banho, observando as marcas roxas e vermelhas em meu corpo. Rob... Eu já sou sua. Sempre fui.

 

Preciso comer. Meu estomago reclamou bem alto.

 

Peguei o carro e dirigi até o mercado e dali para o restaurante onde sempre comprava comida sem ser incomodada. Comida mexicana. Não poderia ser diferente em Los Feliz.

 

 O que está acontecendo com esse telefone hoje? Só porque passei um dia sumida todos resolveram falar comigo?

 

Olhei o código de área sem reconhecer. Números demais no visor do aparelho.

 

- Alô? – Não sei se deveria atender, porém...

 

- Kristen espero não estar incomodando. – Sorri ao reconhecer a voz.

 

- Jodie, nem que você quisesse conseguiria me incomodar. Como está? E Alexandra e as crianças?

 

- Estamos todos bem e fico feliz que ache que nunca incomodo. E você, como está a sua vida?

 

- Não poderia estar melhor. – Respondi finalmente o que era verdade em meu coração.

 

- Que bom querida, isso me deixa feliz e aliviada, principalmente ao imaginar que tem algo a ver com o seu coração e não com a profissão.

 

- Meu coração está bem. E estou de férias nesse momento. E você?

 

- Estou fazendo um novo filme. – Sorri curiosa para saber do que se tratava, me perguntando porque não sabia nada a respeito. – E tenho um problema enorme nas mãos.

 

- Como posso te ajudar?

 

- Eu sei que você não é diretora de elenco, nem produtora, mas minha protagonista quebrou o pé esquiando ontem pela manhã, e parece que todas as atrizes com idade para o papel estão gravando ou grávidas ou em licença maternidade.

 

- Qual a idade da personagem?

 

- Mais ou menos a sua. Por isso mesmo liguei. Não consigo me lembrar de mais ninguém e quem sabe você poderia me indicar. – Atuar em um filme da Jodie? É uma chance de ouro para qualquer uma.

 

- Qual o perfil da personagem?

 

- Uma mulher forte, entre 28 e 30 anos, caucasiana, morena, e de aparência frágil.

 

- Eu adoraria saber a história do filme.

 

- O filme chama-se Homecoming of Soul, e fala de uma mulher sofrida, que foi mãe muito cedo e agora descobriu que tem uma doença rara e incurável, para que seu filho não fique sozinho, ela decide retornar ao seu passado, para uma família que não a apoiou quando mais precisava. E, na sua antiga cidade ela reencontra o seu primeiro namorado, que se tornou alguém duro e sofrido. Os dois irão viver um romance, ter a chance de curar feridas do passado e descobrir o que realmente importa nessa vida.

 

- Me parece um grande papel.

 

- Eu também achei. Me encantei com a doçura do roteiro e com o elenco que me foi proposto.

 

- Você vai atuar ou só dirigir?

 

- Farei a mãe da personagem principal. – Houve um silêncio na linha. Eu estava completamente encantada com a história.

 

- Jodie, eu sei que você não me pediu, mas, eu adoraria participar. – Estava disposta a implorar se fosse preciso.

 

- Kristen, você seria perfeita para o papel e minha primeira escolha sem sombra de dúvidas, mas acho inviável se considerarmos o elenco.

 

- Por que se me enquadro nas características da personagem? – Eu quero e vou lutar por esse papel. – Você acha que não teria química com o ator?

 

- Muito pelo contrário, e é...

 

- Jodie, eu sirvo pro papel, você me vê nele, o fato de trabalharmos juntas vale qualquer sacrifício. Por favor, estou implorando.

 

- Eu não sei onde estou com a cabeça. Sua agente vai me matar...

 

- Não vai, eu me entendo com ela...

 

- E o seu cachê?

 

- Quanto você pode me pagar? Não me importo sabe disso. Quero esse papel. Eu amei a história, a possibilidade de trabalhar com você e a chance de fazer algo que nunca fiz antes.

 

- Não importa o que aconteça você será profissional? – Que raio de pergunta é essa?

 

- Onde e quando tenho que estar?

 

- Toronto até o dia 28 de novembro. – Perto do Rob? Realmente parece que todo mundo está filmando lá. – Vamos começar a ensaiar durante o final de semana. Acha que consegue resolver tudo? – Cinco dias é tudo o que eu tenho? Darei um jeito.

 

- Claro que sim. No dia 28 estarei batendo a sua porta.

 

- Acho que acabei de me meter numa encrenca por sua causa Kristen, mas vou apostar em você, como sempre. Me recompense com mais uma atuação brilhante.

 

 

SPOILER

 

 

 

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From: Rob Pattinson
To: Kristen Stewart
Subject: Telefone
Date: Sat, 24 Nov 2018 08:41:21

Oi Baby, desculpa, não ter ligado. Esqueci o celular em casa.

Me conta tudo.

Aqui está frio demais, está em qualquer lugar que você não esteja.

Estou sentindo sua falta.

 

Seu Rob.

 

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Ele está sentindo minha falta. Toquei a tela do notebook, como se pudesse tocá-lo, com meu gesto.

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From: Kristen Stewart
To: Rob Pattinson
Subject: Sem cabeça
Date: Sat, 24 Nov 2018 09:06:14

Não vi motivo algum para você esquecer seu celular. Anda com a cabeça nas nuvens Pattinson?

Por favor, compre um celular novo ou eu mesma te mando um. A proposito onde você está hospedado?

Surgiu um filme irrecusável. Vou começar a gravar em breve.

Quero te falar pessoalmente sobre o roteiro. Acho que você adoraria a história.

Estou com saudades. Uma noite não foi suficiente para aplacar a sua ausência.

 

Sua Kristen

 

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E aí, o que acharam da música? Amo Marron5. A voz do Adam é tão sexy... E me é muito inspirador.

 

 

Me disseram que está fiel a eles. Que conseguem imaginar as cenas. Isso para mim é a coisa mais incrivel e linda que podem dizer, me sinto fazendo o serviço direitinho. Espero que continuem gostando, e que não decepcione ninguem.

 

Adoraria saber o que estão achando desse capitulo e como funcionou bem nossa comunicação atrvés do FACEBOOK, acho que podemos continuar, por enquanto dessa forma, o que acham? Aquelas pessoas que querem me dizer algo podem fazer assim?

 

 

 

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