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Homecoming of Soul

 

Eu fiquei tão feliz com a resposta que a fic obteve. Juro que imaginei que ninguem novo leria e que teria que obrigar metade das minhas amigas a estarem aqui, mas como sempre vocês foram fodasticas e extremamente generosas comigo.

MUITO OBRIGADA!!!

Quero dedicar esse capitulo a Claudinha Zuliani, Hevelyn Chitckoski, Suzana Dias, Vailda Pessoa Barbosa, Sofia Leite, Fabiana Lustosa, Viviane Coitinho, Alexandra Lautner, Carla Oliveira Machado, Natalia Costa, Silvia Lima, Cris Lopes, Marcela Tavares, Roberta Tamos, Aliciene Ferreira, Vanessa Lima, Eunice Teixeira, Klaudya Cristina Carneiro e Dany Amaral.

Antes que esqueça, é só clicar no botão laranja para ouvirem a deliciosa voz do Mick Jaguer embalar esse capitulo. Espero que gostem!!!

CASA

ROB

 

- Faz tempo.

 

- Tempo demais. – Concordei vendo-a entrar timidamente olhando para todos os lados. Ignorando a grande escada curva do hall, parando em frente a sala de estar.

 

- Quer beber alguma coisa? – Seu sorriso, o meu preferido se abriu e eu ganhei o dia.

 

- Hum... – Não esperei sua resposta, fui para cozinha e ela me seguiu. – Cerveja talvez, se...

 

- Não vou te dar mais álcool Kristen. – Ela arregalou os olhos. – Chá inglês. - Preparei duas canecas. – Verde com jasmim para você e preto pra mim.

 

- Você se lembra?

 

- Eu não me esqueci de nenhum detalhe, por menor que seja. – Nos sentamos nas cadeiras da cozinha branca com vista para o jardim dos fundos, observando Bear e Bernie correrem de um lado para o outro.

 

O silêncio dominou o ambiente, só o barulho do chá sendo sorvido e nossos olhos se encontrando. Por que permitimos que acontecesse? Por que essa distância entre nós? Nunca fomos assim. Nunca fomos desse jeito.

 

Eu sequer imaginei como seria reencontrá-la. Tão pouco sei dizer porque não a procurei. Às vezes a vida parece se apossar de nós e nos levar para lugares em que não desejamos estar. É a única explicação para esse afastamento. Longos e sofridos cinco anos longe desses olhos verdes que sempre me desafiaram, do cheiro floral e doce de sua pele saborosa.

 

Eu não sabia como agir, não que soubesse normalmente, ela tem o poder de me fazer sentir um rei e um imbecil ao mesmo tempo, neste exato momento estou com medo. Medo de vê-la ir embora novamente para nunca mais voltar. Medo de não descobrir o que nos afastou em primeiro lugar. Medo de não conversar e ao mesmo tempo de falar e com isso machucá-la e me machucar. Medo que essa seja minha última oportunidade. De não ter armas nem forças para lutar.

 

Em outra vida quando ela era só a menina mais legal e inteligente que conheci eu também tinha medo dela fugir por entre meus dedos, dela nunca ser minha, embora de certa forma soubesse que podia lutar, que ela estaria ao meu lado como minha amiga enquanto sonhava em tê-la como minha mulher. Agora estou aqui como o parvo que sou, sem saber o que dizer, com tantas perguntas em minha mente. Kristen o que você faz comigo?

 

Mesmo com a caneca fumegante de chá entre suas mãos pude ver seu corpo inteiro tremer. Virei-me em sua direção percebendo a delicadeza do tecido transparente que deixava as partes certas do seu corpo à mostra e ao mesmo tempo a castigava com o vento frio da noite de outono.

 

Deixei minha caneca sobre a mesa de madeira clara, sentindo perfeitamente o peso do seu olhar em minhas costas. Sorrindo por ainda ser de alguma forma o alvo do seu interesse.

 

- Bear, Bernie! – De orelhas em pé e olhos brilhantes, os dois surgiram rapidamente, dando-nos sua atenção. – Entrem! – Eles correram para os pés da Kristen como se soubessem que deviam aquecê-la.

 

Fechei as portas francesas, apaguei as luzes do jardim dos fundos, peguei meu chá, fiz um pequeno sinal para Kristen e ela me acompanhou até o home theater. Um lugar onde estaria protegida e aquecida.

 

As luzes indiretas estavam acesas tornando o ambiente acolhedor e íntimo. Sorri relembrando uma época onde nos sentávamos aqui para assistirmos filmes e ler roteiros, esquecendo-nos do mundo lá fora.

 

- Quer conversar? – Perguntei assim que ela sentou no sofá marrom, retirando o tênis com o pé e cruzando as pernas no estofamento, como sempre fazia. – Contar por que nunca me procurou? – Sentei ao seu lado tirando meus sapatos e esticando os pés no centro de madeira, sem desviar os olhos dela.

 

- E você por que não me procurou? – Sorri condescendente. Touché! Cocei a cabeça tentando encontrar uma resposta.

 

- Eu não faço ideia. Acho que nos metemos em uma grande encrenca. – Ela levantou a sobrancelha virando-se pra mim. – Fizemos um filme atrás do outro, algumas vezes não estávamos na mesma cidade, em outras tudo o que queria era correr atrás de você, ligar, passar um email, chamar no Skype, acabava me acovardando e desistindo. Não sei em que momento nos afastamos... – Seus olhos baixos, as mãos se movimentando nervosamente.

 

Coloquei meu chá em cima da mesa de canto, encolhi os pés colocando-os em cima do sofá me virei de frente para ela tocando seu queixo para que me encarasse e segurei suas mãos delicadas entre as minhas.

 

- Me diz, por favor, por que nos perdemos? Por que não conseguimos explicar o que aconteceu se sempre entendemos um ao outro melhor do que a nós mesmos? Por que sinto que eu estive morto durante todos esses anos? – Cada lágrima que caía do rosto dela era uma punhalada em meu coração.

 

Surpreso senti seus braços em volta do meu pescoço e meu coração se aqueceu. Suas lágrimas banhavam a camisa branca que eu usava e isso não poderia me importar menos.

 

- Kristen! – Coloquei-a no meu colo como fazia antes.

 

Não havia certo ou errado apenas o que meu coração clamava. Me aproximei ainda mais, apertando seu corpo contra o meu, beijando seus cabelos sedosos, sua testa, olhos, bochecha, nariz. Senti um leve sorriso, sua respiração tão alterada quanto a minha. E, nossas bocas se encontraram, um, outro e outro beijo, até que perdi a conta. Nossas línguas duelando por espaço, nosso encaixe perfeito.

 

Seu cheiro me invadiu, minhas mãos apertavam seu quadril, sua bunda, minha boca deixando marcas em seu maxilar e pescoço, seu gemido rouco de prazer fazendo-me tremer de ansiedade e expectativa.

 

Levantei-me com ela em meus braços.

 

- Eu vou cair Rob.

 

- Eu nunca deixaria você cair. – Kristen se agarrou a mim, escondendo seu rosto no vão do meu pescoço, sua respiração fez cada pelo do meu corpo se eriçar.

 

Coloquei-a no chão sentindo Bernie ou Bear roçando as minhas pernas, segurei sua mão, olhando em seus olhos, implorando que subisse comigo para o quarto.

 

- Não quero que nos joguem no chão. – Ela sorriu olhando para o alto da escada onde eles estavam abanando seus rabos. – Não vou permitir que nada nem ninguém nos derrube nunca mais.

 

Sem nos soltarmos, um passo de cada vez, chegamos à porta do quarto, as bocas coladas, suas mãos apertando os cabelos da minha nuca me fazendo gemer de prazer. Virei-a de encontro à parede suspendendo suas pernas e prendendo-as em meu quadril.

 

Como consegui sobreviver sem ela! Como senti falta do seu corpo colado ao meu, sua boca na minha, seu gemido rouco, as mãos percorrendo meu corpo, sua deliciosa bunda, os seios empinados, a pele gostosa... Todo esse tempo na verdade eu a procurei em outras mulheres que apenas ocuparam uma cama de hotel, sem que me interessasse em saber quem eram. Na verdade elas não eram nada. Ela é. Foi. Sempre será.

 

Nossas mãos conheciam perfeitamente o caminho do nosso prazer. Sorri ao sentir sua urgência em tentar tirar a gravata preta que eu usava.

 

- Com pressa? – Seu rosnado era quase uma advertência do tipo, se não for ajudar então não atrapalhe. No entanto eu queria prolongar a brincadeira. Esperei cinco longos anos para tê-la de volta, ela não vai gozar tão cedo. Será lento, marcante e inesquecível como sempre foi.

 

- Odeio essas porcarias. - Ela finalmente conseguiu me livrar da gravata sem a minha ajuda.

 

- Adoro quando você fica assim. – Ela se afastou me encarando e o movimento fez seu peito arfar, os olhos estreitarem e sua boceta encostar ainda mais na minha cintura. – Ansiosa de desejo. Você quer tanto quanto eu, não quer? – Não pretendia ouvir sua resposta então puxei seu pescoço, fazendo com que sua boca encontrasse o ângulo perfeito da minha e me perdi em seus lábios e língua.

 

Nossas línguas, braços, mãos, pernas, pés, nosso corpo inteiro estava trabalhando nesse momento para dar e receber prazer.

 

Minhas mãos tentavam alcançar a maçaneta da porta, atrapalhadas por Kristen que parecia querer fazer o serviço completo aqui mesmo. Eu não faria. Eu a quero na cama que comprei para ela, para nós, há tanto tempo.

 

- Vocês ficam aqui. – Coloquei-a no chão e olhei para Bear e Bernie que esboçaram uma reclamação mas se calaram quando viram minha cara entre assassino e desesperado de, por favor, não atrapalhem a brincadeira do papai e da mamãe.

 

- Você é mau Rob!

 

- Quer expectadores? – Ela sorriu me puxando pela mão, passando pela porta que foi fechada antes que ouvíssemos qualquer rosnado.

 

Caminhamos lentamente em direção a beira da cama, eu a virei de costas abraçando e beijando seu pescoço enquanto suas mãos se prendiam em meus cabelos, levantei seu braço esquerdo, onde ficava o fecho do vestido e abri. Ele desceu por seu corpo como uma sinfonia lenta e dolorosa. Os bicos rosados dos seios intumescidos revelaram-se para mim.

 

- Quer me matar? – Ela gargalhou jogando a cabeça em meu peito.

 

- Ainda não tive a minha cota de divertimento Rob. – Sua mão subia alisando meu pau duro por cima da calça, enquanto eu apertava seu seio. Cada parte minha sabe do que ela gosta e como lhe dar prazer, assim como ela conhece cada pedacinho do meu corpo.

 

Kristen se virou e me empurrou na cama colocando-se por cima. Como adoro vê-la tomar a iniciativa.

 

- Eu também quero que seja lento! – Ouvi sua respiração em meu ouvido me arrepiei sentando e acariciando sua bunda.

 

Ela me deitou novamente, abriu cada um dos botões da camisa, beijando meu peito, chupando e mordendo meu mamilo, sem se incomodar com a dor ou o prazer que estava me dando, deixando-me completamente duro.

 

Sorrindo, mordendo o lábio inferior, me deixando completamente louco ela se ajoelhou na cama e se abaixou levando sua boca em direção ao meu pau, arranhando minha barriga com as unhas pelo caminho me fazendo urrar de prazer.

 

- Porra Kris... – Merda, desse jeito não vamos durar muito tempo. – Você sempre foi uma garotinha má.

 

Levantei-me pegando-a em meus braços, virando-a de costas e dei um tapa em um lado do seu delicioso traseiro, que se empinou provocativamente. Dei outro do outro lado admirando o rosa se espalhar por sua pele.

 

Aproximei-me, equilibrando meu peso, prendendo seus cabelos na minha mão, espalmando a outra em suas costas, roçando suavemente sua pele que clamava pelo meu toque, beijando e fazendo-a se arrepiar quando minha barba por fazer arranhou sua bunda.

 

Deslizei minha mão entre suas pernas sabendo que ela sentia meu calor e queria se aliviar. Sorri. Sem a menor cerimônia Kristen esfregou sua boceta me fazendo sentir o quanto estava molhada e como seu clitóris endurecia ao meu contato. Gemidos, bocas a procura de um novo beijo, sua movimentação, meu aperto em seu cabelo. Tudo a estava deixando muito perto do prazer.

 

- Tão perto baby. – Foi um alivio ouvir seu apelido carinhoso escapar dos meus lábios. – Vem pra mim. – Ela continuou seu movimento enquanto eu sentia a pulsação de seu clitóris. – Assim, baby. – Sussurrei beijando sua pele suada, enquanto ela tremia de prazer.

 

Kristen se virou beijando-me e se deitando por cima de mim, tocando meu pau. Sorrindo, abriu minha calça, puxou-a pelas minhas pernas levando junto minha boxer e expondo minha ferramenta dura e grossa.

 

O prazer em seu rosto era a minha maior alegria. Ela se abaixou bem devagar, me fazendo ansiar por seu toque, então sua boquinha engoliu meu pau, da cabeça a base. Suas mãos tocavam minhas bolas. Minhas costas arquearam, minhas mãos procuraram seus cabelos. Ela subia e descia e eu sabia que só pararia quando meu gozo estivesse saltando em jatos.

 

- Seu cheiro me faz arder Rob. – Porra! Suas mãos subiam e desciam e, sem aviso, jorrei em sua boca. O aperto do meu pau se aliviando e espalhando tremores por todo meu corpo.

 

Levantei a cabeça para ver minha porra escorrendo pela sua boca. Sorri, pegando-a em meu colo, beijando e lambendo o que havia sobrado.

 

- Eu quero você. – Deitei-a e desci meus beijos por seu pescoço, ombros, seios, levantei seus braços e chupei o bico endurecido do seu peito, mordiscando até sua axila e, arranhando sua barriga, desci sua calcinha. Agora estamos empatados. – Amo seu cheiro também, baby.

 

Me enfiei em suas pernas capturando seu clitóris em minha boca, enfiando um e outro dedo nela, ouvindo o grito que saia de seus lábios e sentindo seu aperto em meu cabelo, movimentei meu rosto arranhando ao redor de sua boceta.

 

- Ah Rob, mais! Eu quero você dentro de mim. – Sorri sentindo a mesma vontade.

 

- Temos a noite toda baby.

 

- Então me faz gozar. – Seu pedido meu comando. Movi meus dedos enquanto chupava seu clitóris, me deleitando com seu suco.

 

Meus dedos ordenhados por sua boceta apertada e faminta, não paravam de acariciá-la. Meu pau estava duro apenas por saber que estou dando prazer a ela. E, assim como eu, Kristen veio sem aviso, mais forte que da primeira vez.

 

Espalhei beijos delicados por seu corpo e sorri quando ela abriu os olhos, assim que me aproximei do seu rosto.

 

- Você está bem?

 

- Há cinco anos não me sentia tão bem Rob.

 

- Eu entendo perfeitamente. Faz cinco anos que não consigo respirar, baby.

 

- Eu ainda te quero dentro de mim. – Gargalhei beijando seu pescoço, marcando-a. Hoje ela é toda minha.

 

Kristen seguiu meu corpo, sua mão tocou em meu pau que implorava por sua atenção e o levou em direção a sua boceta engolindo-o. Existe alguém mais linda? Eu via meu pênis se perder dentro dela, nossos corpos conectados, seu semblante de prazer refletindo o meu, seus seios subindo e descendo acompanhando sua movimentação, seu dedo em minha boca sendo chupado, sua outra mão arranhando meu peito.

 

Sentei-me para poder beijá-la, apertá-la e controlar a velocidade de seus movimentos. Ela gosta de comandar mas está indo muito rápido. Quero lento. Eu a prendi em meus braços, apertando sua bunda, beijando e mordendo seu ombro.

 

Nós nos movimentávamos harmoniosamente em completa sintonia.

 

Deitei-a de costas, levantei sua perna sem sair de dentro dela. Suas mãos me puxavam pelo quadril, tentando me manter mais próximo, cada vez mais profundo.

 

- Nunca mais fuja de mim!

 

- Esse é o meu lugar favorito no mundo Kristen.

 

- Sempre foi seu Rob.

 

- Meu! – Empurrei com mais força, jogando minha cabeça no vão do seu ombro. – Minha! – Murmurei deixando escapar meu maior desejo. Eu quero que ela volte a ser só minha.

 

- Meu! – Nossos olhos se encontraram ao atingirmos o prazer. Continuei estocando até cair em seus braços, amolecendo um pouquinho de cada vez dentro dela.

 

- Você não tem noção de como senti saudades? – Beijei sua orelha mordiscando o lóbulo.

 

- Como eu sonhei em ter tudo isso novamente.

 

- Quem disse que acabou Stewart?

 

- Ainda bem pra você Pattinson. – Gargalhei, fazendo-a tremer embaixo de mim.

 

 

 

SPOILER

 

 

Eu sempre dormi menos que ela, que precisa se agitar bastante para ter certeza que está acordada.

 

Deixei que descansasse o quanto precisava. Não sei se tem algo para fazer, e muito menos onde está o seu telefone, tão pouco vou levantar daqui e perder o espetáculo que ela é, para procurar. Ruth, John, Jules e seja mais lá quem, que mandem a polícia até aqui se quiserem.

 

Não tirei os olhos de cima dela, observando encantado, enquanto o ar saia e entrava do seu peito. Orgulhoso por mais uma vez uma camiseta minha estar em sua pele, em ela estar na minha cama, depois de ter sido minha.

 

Bear e Bernie a assistiam assim como eu, sem fazer barulho, deixando-a dormir. Será que assim como eu eles estão apavorados que ela vá embora quando acordar?

Mais um capitulo postado.

As coisas ficaram quentes entre eles, não é? Ainda bem. Adoro coisas quentes.

Vocês vão continuar me dizendo o que estão achando? Adoro saber.

Na proxima quinta-feira é dia de Ação de Graças, e eu tenho muito o que agradecer, a vocês, que acreditam nas minhas historias, a Mariza que faz os meus escritos mais legíveis, e aos personagens, todos eles que me escolheram (vai saber porque?) e me dão a chance de viajar em universos maravilhosos. OBRIGADA!!!

Vamos nos encontrar mais uma vez essa semana? Na sexta-feira dia 29/11. Tomara que sim.

Tenham uma excelente semana.

Beijooooooooooooooooooos

 

PS: Se derem uma olhadinha na Galeria de Homecoming of Soul, verão que já temos Spoiler Fotográfico do proximo capitulo postado.

PSS: Não se preocupem, colocarei uma ou outra coisa no facebook para atiçar a curiosidade de todos(as)

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