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Homecoming of Soul

Eu voltei. Não demorei tanto, não é? E aí, o qque estão achando? Estão esperando o grande momento? Espero que sim.

 

Sem mais demora vamos ao capitulo.

ESPECIAL

 

 

 

KRISTEN

 

Rob estava eufórico, criança em parque de diversão pareceria séria perto dele. Eu fui colocada de novo na cama, enquanto ele pegava o celular e caminhava de um lado para o outro.

 

- Lizzie, pode me fazer um favor? – Eu apenas ouvia tentando relaxar e não me sentir enjoada. – Encontramos um hotel aqui na ilha, o nome é The Royal, pode ligar para eles e ver se podem fechar para nós entre os dias 11 e 14 de janeiro. – Rob parou abruptamente. – Como para que? Para casarmos. Decidimos que não tem pra que esperarmos. – Ele respirava fundo puxando os cabelos. – Só faça isso por enquanto, liga, reserva, não importa o valor, fecha o hotel inteiro, e depois me diz o que aconteceu? – Eu o vi revirar os olhos sorrindo. – Você é a melhor irmã do mundo e eu te amo.

 

- E então?

 

- Ela nos chamou de loucos, mas no final adorou a ideia, odiou o trabalho corrido, mas vai fazer tudo o que puder.

 

E não demorou meia hora, Lizzie ligou nos avisando que o único final de semana que eles tinham livres no mês de janeiro era esse. Ela ainda teve o cuidado de não fechar nada no nosso nome, então nem o pessoal do hotel sabia que seriamos nós a casar.

 

Enquanto esperávamos Rob ligou para a recepção perguntando o horário da missa e para seu advogado em Londres, pedindo que preparasse os documentos alegando que eu e ele somos solteiros e enviassem para seu email o quanto antes.

 

Chegamos no meio da celebração. Nos sentamos no ultimo banco e esperamos o encerramento. Quando a maioria das pessoas já tinham ido embora, Rob se levantou pegando em minha mão e fomos até o padre. Um senhor meio careca, risonho e rosado, que parecia bem feliz com o seu oficio.

 

- No que posso ajuda-los, meus filhos?

 

- Olá padre. Viemos aqui, porque queremos nos casar. – Ele sorriu ainda mais feliz para nós dois, olhando o anel em meu dedo.

 

O padre nos levou até um dos bancos da igreja e nos fez várias perguntas, contamos, não sei porque, toda a verdade, e nossa história, e nada parecia impressioná-lo, muito pelo contrário, era como se estivéssemos descrevendo uma receita de bolo.

 

- Que história linda. E agora querem a benção da igreja para validar o amor de vocês e receber bem esse bebê que está a caminho? – Ok, não sei se validar é exatamente a palavra, mas não vou discutir isso com esses dois.

 

- O único problema é que não podemos ser descobertos ou será impraticável qualquer celebração e também não queremos que ninguém saiba do bebê, pelo menos, não ainda, e temos que voltar ao trabalho no Canadá até meados de janeiro, e como a Kristen não é inglesa ou católica, queremos saber o que podemos fazer para casarmos o quanto antes. – O padre coçou a cabeça fazendo uma cara engraçada.

 

- Vocês estão realmente decididos a se casarem? – Nós dois afirmamos convictos. – E não há qualquer impedimento legal para que se casem em qualquer lugar do mundo? – Agora negamos com ainda mais fervor. – Então vamos na sacristia providenciar todos os documentos e a melhor data.

 

Ele me lembrava do padre que casou Romeu e Julieta no livro de Shakespeare, tamanha era sua vontade em celebrar o nosso casamento. Arriscaria dizer que está mais emocionado do que nós dois.

 

Quando saímos da igreja não podíamos estar mais felizes, depois de revirar sua agenda ele conseguiu colocar nosso casamento para o dia 12 de janeiro, um sábado, daqui a quinze dias.

 

- Namoramos quase cinco anos, passamos outros cinco distantes e em menos de dois meses estaremos casados e esperando um bebê.

- Já adiamos demais esse momento baby. Agora não tem mais porquê.

 

Lizzie surtou quando informamos tudo a ela, e fez tantas recomendações que me obrigou a anotar a lista de coisas que tínhamos para fazer, como por exemplo; falar com a minha personal stylist pedindo um vestido, conseguir um terno novo para o Rob, seguir todas as tradições de algo novo, algo velho, algo emprestado e algo azul, escolher a cor da festa, as flores, a comida, sem que eu consiga provar, já que assim revelaria para o hotel quem é a noiva, o formato e modelo do bolo, que deve ter uma camada congelada para servirmos no batizado do nosso bebê, decidirmos os padrinhos e se vamos avisá-los disso, fazer a lista de convidados e como vamos conseguir convencê-los a estar aqui conosco, montar a festa de casamento, a decoração da igreja e tantas outras coisas. No final, decidimos que a maior parte desses preparativos serão feitos depois do ano novo e em Londres.

 

Rob abriu seu email e recebeu o que havia pedido ao advogado. Amanhã levaríamos isso na igreja e o padre poderia fazer a certidão de casamento.

 

- Quero te dar umas coisas. – Disse no final da tarde do dia 31, depois de voltarmos da igreja e finalmente sabermos que tudo estava correndo como deveria e de tomar um banho.

 

- Você comprou um presente para mim? Quando?

 

- Comprei vários, eu te disse isso, quando voltamos. Trouxe cada um deles, porque quero te dar todos antes que esse ano termine. O próximo será diferente, estaremos juntos, casados, e com o nosso bebê. Quero uma vida nova, onde possamos viver em paz, e sermos nós mesmos, sem nos importarmos com o que passou, o que nos separou. Só me importa a família que estamos formando. Só me importa você e o nosso filho.

 

Entreguei todas as camisas, agasalhos, tênis, canetas de hotel, e demais bugigangas que havia comprado ou juntado para ele até me convencer de que não saiam das gavetas do meu closet. Finalmente elas saíram, para as dele, que será sempre bem ao lado das minhas.

 

Fomos ao pub que sempre frequentamos, estava frio, mas eu queria estar de frente para o mar no momento que o ano novo chegasse. Quando aconteceu estávamos abraçados, nos beijando, Rob me dizia coisas doces e no final da noite, ouvimos uma banda enquanto ele bebia e acariciava minha barriga.

 

Ao voltarmos para o hotel nos amamos, dando boas-vindas ao ano que mudaria definitivamente nossas vidas.

 

- Esse ano é especial.

 

- A 10 anos atrás não poderia imaginar que estaríamos as vésperas de nos casar, muito menos que aconteceria tantas coisas até chegarmos aqui.

 

- Eu acho que nem nos nossos melhores sonhos e nos nossos piores pesadelos poderíamos ter se quer chegado perto, baby. Só não me acorde agora...

 

- Preciso de você bem acordado para dizer sim para mim.

 

- Eu posso dizer sim para você no idioma, no momento e da forma que quiser. – Há uma parte minha que sabe que é completamente apaixonada por esse homem, e outra que se surpreende como é possível me apaixonar ainda mais, todos os dias. Ele é birrento, cabeça dura, implicante, chato algumas vezes, mas é adorável, sexy, divertido, inteligente, sensível... Perfeito, para mim.

 

- Como acham que vamos conseguir acertar certas coisas sem vermos ou provarmos? – Olhei da Lizzie para o Rob, quando fomos visita-la em sua casa na tarde de 02 de janeiro, o dia que voltamos para Londres.

 

- Nós confiamos em você.

 

- Eu não posso escolher tudo Rob. Por exemplo, o seu vestido. Você tem que resolver o que vai usar. E o seu terno, liga pra alguém e consegue alguma coisa ou você trouxe um?

 

- Não costumo trazer um terno na mala para eventualidades como por exemplo finalmente me casar. – Ela estava seria e ele segurando o riso e eu no meio dos dois.

 

- Vocês contarão para os convidados que vão casar?

 

- Acho melhor não. Nem a mamãe sabe. E se alguém falar um pouco mais alto sem querer e alguém ouvir, será um prato cheio para a imprensa.

 

- E como pretendem convencê-los a irem para a Ilha de Wight no meio de janeiro? – Ops, não havíamos pensado nisso. Ficamos sérios olhando um pro outro. – Parem com isso é assustador o fato de conseguirem ler a mente um do outro. – Gargalhamos vendo nossa bolha ser quebrada pela Lizzie. – E a sua despedida? – Rob a encarou sem entender do que ela falava e eu menos ainda.

 

- Despedida? Que despedida?

 

- Culpe o Tom. Ele acha que o Rob precisa de uma despedida de solteiro, mesmo que os convidados não saibam que estão participando de uma. Você e ele podem juntar os amigos e beberem até cair em um desses pubs que costumavam ir antigamente.

 

- Não tinha pensado nisso...

 

- Despedida Lizzie? – Não gostei especificamente da ideia de irem a pubs antigos.

 

- Briga com o Tom não comigo Kristen, ou melhor, vai treinando e briga com meu irmão.

 

Me conformei que teríamos um casamento totalmente comprado pela internet. Não provamos nada. Os fornecedores não sabiam quem eram os noivos e contratamos o menor número possível de gente. Queríamos uma festa pequena mais discreta e estávamos conseguindo até agora.

 

Assim que cheguei em casa liguei para Tara e pedi sapatos e um vestido longo, branco com renda para uma festa daqui a 10 dias, sem informa-la que o vestido em questão seria o do meu casamento. Confiando completamente em sua intuição.

 

Já o Rob ligou para Frida Giannini sua design na Gucci e pediu que enviasse um terno. Isso foi tudo que ele me permitiu saber.

 

Fizemos e refizemos a tal lista de convidados, quanto mais pensávamos mais deixávamos pessoas queridas de fora. A primeira teve 46 pessoas, a segunda 28. Sabíamos que quanto mais pessoas, mais difícil seria de manter o segredo.

 

- Não tem como diminuir isso Rob. Não podemos não convidar nossos melhores amigos ou nossos irmãos.

 

- Me preocupa mais que tipo de desculpa daremos para estarem aqui do que quem efetivamente estará.

 

Por fim decidimos dividir a lista de 28 pessoas, entre eu, Rob, Lizzie e Tom. Sabíamos que o Richard encontraria uma desculpa para levar a Claire, assim como a Siena e a Marlowe, que seria a menina das flores, mesmo que a mãe dela não sonhe com isso.

 

A Lizzie vai cantar, está até ensaiando, escondida de nós é claro. Será uma surpresa o repertório, mas segundo ela, não temos com o que nos preocupar, segundo o Rob, até que estejamos casados temos que nos preocupar com tudo.

 

Eu liguei para minha família e alguns amigos. Prestando muita atenção ao que dizia, torcendo para o meu lado atriz convencê-los perfeitamente e tomando um cuidado redobrado de lembra-los de não falar uns com os outros, confirmando a passagem que reservamos para voos e horários diferentes.

 

Ao Rob coube talvez a ligação mais difícil; a da Jodie. Eu fiquei com pena dele, levou um tremendo esporro, mas ele alegou que ela teria que ir até Londres para descobrir o porquê de não podermos estarmos no set no dia da filmagem. E, pior, Rob conseguiu. Jodie estará presente junto com a Alexandra, e me senti muito tentada a pedir que trouxesse as câmeras fotográficas já que ela é uma experiente fotografa. Pelo menos teríamos imagens oficiais para colocarmos nos porta-retratos.

 

A Lizzie e o Tom falaram com os amigos restantes e com a Victoria. Para cada um inventamos uma desculpa e conseguimos um horário para chegarem ao hotel, assim, eles não esbarrarão um no outro antes da hora.

 

Estávamos deitados a tarde na cama dele em seu antigo quarto na véspera de irmos para a ilha. Não havia nada que pudéssemos fazer agora e eu estava com sono. Suas mãos faziam um carinho tão suave em minha barriga que me deixava completamente arrepiada.

 

- Vai tudo dar certo não é Rob?

 

- Vai sim baby. Depois de amanhã pertenceremos oficialmente um ao outro e seremos ainda mais fortes juntos.

 

- Rob, andei pensando e não quero viver como antes. Não quero esconder mais o que sinto por você, não que pretenda fazer uma coletiva para informar, mas...

 

- Eu também não quero esconder, muito pelo contrário. E concordo com o que você sugerir. – Sorri, subindo em seu quadril, prendendo suas mãos no topo de sua cabeça, beijando-o delicadamente.

 

- Então eu sugiro, senhor Pattinson, que você me ame muito e sempre, e que tenhamos uma família bem grande, assim todos saberão que estamos realmente juntos e somos muito felizes. – Ele puxou suas mãos levando-as ao meu quadril, apertando e prendendo meu corpo, me fazendo rebolar e deseja-lo ainda mais, quando levou uma de suas mãos por baixo da minha camisa até meu seio.

 

Nos amamos e eu adormeci, quando acordei Rob estava pronto para sair, sentado em sua cadeira, dedilhando algo no violão, me observando.

 

- Dormi muito?

 

- Não. Estava esperando você acordar porque quero te dar uma coisa e te mostrar outra. – Ele colocou o violão no chão, se esticou e pegou duas caixas em cima da mesa de estudos, vindo na minha direção. – Algo azul. – Rob abriu a caixa vermelha e lá havia um colar e uma pulseira em platina e safira, tão delicada. Sorri, tocando seu rosto me sentando ao seu lado.

 

- É linda sweet. Obrigada.

 

- Sempre. – Não entendi a princípio o que ele quis dizer, mas quando abriu a outra caixa lá dentro estavam duas alianças em platina. Uma com alguns diamantes. Me perdi em seus olhos e seu sorriso era expectante. Tirei uma delas de dentro da embalagem e percebi o que ele quis dizer. Gravado dentro da aliança estava essa palavra. – Nosso amor é para sempre. – Sorri me atirando em seus braços.

 

- Para sempre. – Antes que começássemos qualquer coisa fomos interrompidos por batidas na porta.

 

- Entra. – Richard entrou com uma caixa retangular na mão e me entregou olhando para o Rob.

 

- Não sei se combina, se não, por favor não use. Foi do meu casamento com sua mãe. – Abri a caixa tirando de lá um casal de noivinhos em porcelana para colocar em cima do bolo.

 

- É lindo Richard. – O Rob sorria completamente bobo. - Obrigada. – Levantei e lhe dei um abraço. – Claro que vamos usar.

 

- Claire guardou para o seu casamento, e sei que ela ficará feliz de vê-los em cima do bolo. – Rob abraçou o pai e eu guardei junto as nossas malas e as diversas caixas que estaríamos levando para a ilha.

 

- Obrigado papai. – Depois ele se aproximou de mim me beijando. – Você vai ficar bem? – Afirmei e ganhei outro beijo.

 

- Claro que ela vai ficar bem. – Lizzie entrou no quarto seguida pela Victoria. – Ela ficará conosco. Se você pode ter seu encontro da turma do bolinha ela sairá para um encontro de meninas.

 

Não sei se a minha cara de pânico foi o suficiente para dissuadi-las, em todo caso passei a argumentar que não poderia ser vista, e todas essas coisas, em vão. Rob foi expulso de casa já que o Tom o esperava na sala e eu estava arrastada do quarto.

 

- Se você não pode ir a festa então traremos a festa até você. – Eu estava em choque, minha mão automaticamente na minha barriga.

 

Elas não estavam brincando quando disseram que trariam a festa até aqui. As esposas dos nossos amigos Marcus, Bobby, Sam, além da Siena e da Mathilda a mulher e a irmã do Tom, e a Claire, todas reunidas para minha despedida de solteira, mesmo que elas não soubessem que era isso que estávamos comemorando. E pela lista de convidadas femininas pude deduzir quem estaria no tal pub com o Rob.

 

Bebemos, ou melhor, elas beberam, fazendo um brinde após o outro a mim e ao Rob, por termos voltado e deixado de ser cabeça dura, como disse a Vic. Não sei ao certo se quando souberem o que estão comemorando elas ficarão felizes ou chateadas.

 

Estava exausta depois de uma semana inteira de trabalho, quando a maioria das noivas levariam meses, não aguentei chegar no final da festa e acabei adormecendo. Imagino que a gravidez deve ter ajudado em meu sono. Quando acordei senti os braços do Rob me envolvendo na cama e sussurrando que me amava.

 

- Vocês já tem que ir? Vou sentir saudades, mesmo não tendo parado muito em casa. – Claire estava chorosa em sua despedida, pela manhã, achando que estávamos voando para Toronto, e não que íamos para a Ilha de Wight.

 

- Vamos nos ver em breve mãe. Não fique assim.

 

- Estamos sendo maus Rob. – Estava realmente culpada de deixa-la no escuro. Ela, meus pais e irmãos.

 

- É por uma boa causa baby. Ela vai nos perdoar depois.

 

SPOILER

 

 

Fui obrigado a baixar meu grau de adrenalina quando Kristen correu para o banheiro do hotel, colocando para fora todo o café da manhã.

 

- Achei que tinha melhorado.

 

- Eu também. – Ela escovou os dentes e deitou ao meu lado na cama. Ficamos um bom tempo nos olhando, minha mão tocando sua barriga. – Como vamos fazer quando voltarmos para Toronto?

 

- Vamos morar juntos. Eu vou te mimar e te ajudar no que for preciso. Não quero que fique desestabilizada por causa da personagem, não fará bem ao bebê.

 

- Acho que algumas coisas não teremos como evitar, mas estava me referindo a como vamos fazer no set com aquelas pessoas nos encarando e tentando encontrar alguma coisa para jogar aos lobos.

 

- Já enfrentamos isso antes e vamos enfrentar agora. Vamos fazer com que trabalhem a nosso favor e não contra nós, baby.

 

Pessoal este é o capitulo novo. E eu espero que vocês tenham gostado dele.

 

O proximo capitulo eu realmente espero que seja bem esperado por vocês. Eu quero postá-lo com regularidade. Não se preocupem.

 

Eu quero voltar ao Facebook, mas imagino que seja bem dificil agora que não estou em casa. De qualquer forma quero agradecer ao carinho de vocês comigo. Realmente não há palavras para descrever o que sinto cada vez que leio um comentário desejando que eu fique bem. OBRIGADA!!!!!!!!!!

 

Beijooooooooooooooooooooooos

 

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