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Omertà de Amor

Voltamos com o segundo capitulo de Omertà de Amor.

E aí, gostaram do outro capitulo? Espero que sim.

Bem, só posso agradecer a quem está acompanhando, seja por aqui ou pelo Nyah. A vocês, muito obrigada de verdade.

 

 

NEGOCIOS

 

ARO

 

- Você é meu único filho Caius, meu sucessor. Esse é um ramo lucrativo, mas é preciso trabalhar, e muito, para se chegar onde estou. Eu fiz todas as suas vontades, porque queria que tivesse algo para se apegar quando esse momento chegasse. Algo em sua lembrança.

As portas que davam para o jardim estavam abertas e Caius de costas para mim, com os braços levantados de encontro ao portal. Eu estava sentado em sua cama, olhando-o atentamente. A pedido de sua mãe ele foi criado longe da “família”, mas seu destino estava traçado desde que nasceu, não importa o quanto Sulpicia lutasse contra, em algum momento, possivelmente quando um dos meus inimigos fosse bem sucedido e conseguisse me matar, ele assumiria o comando de tudo. E tinha que estar preparado.

- Eu te trouxe de volta para que você aprenda a comandar.

- Você não está mais satisfeito com o seu preferido?

- Edward é astuto, dedicado, parece que nasceu para isso, mas não é meu filho, por mais que fosse mais fácil para ele comandar do que você, não será ele que assumirá o comando, e sim, você.

- Onde essa menina entra nos seus planos?

- Caius, Isabella, foi sequestrada por acidente no meio de outras mulheres na Nigéria. Ela é bonita, branca, americana e virgem. A única coisa que consegui descobrir é que tem um pai. Os homens do Boko Haram, acharam que tinham tirado a sorte grande ao encontra-la, mas rapidamente descobriram que não era bem assim, ao verem toda a comunidade internacional se voltar contra eles, incluindo seu omisso governo. Então eles queriam se livrar dela.

- E você sabendo disso tudo quer jogá-la no meu colo? – Ele se virou cruzando os braços, se encostando no parapeito de porta, me olhando intensamente.

- Preste atenção, menino. Ela é a sua galinha dos ovos de ouro. Eu já tinha cedido armas a eles, que juraram lealdade e gratidão. E sua forma de pagar foi nos dando essa garota, que é perfeita para você.

- Realmente não consigo ver como, papai. – Caius puxou a cadeira e sentou-se à minha frente.

- Caius, ela não fala italiano, não foi tocada por nenhum outro homem, é aparentemente saudável, e não tem noção de quem somos. Nem ela, nem sua família tem interesse em nós. Os negócios da família se manterão intocados com essa união e você não terá que proteger ninguém que ela ame. Conquiste-a, filho.

- Pai, Isabella, é esse seu nome? – Assenti, sorrindo de sua cara de tedio. – Ela não tem nenhum atrativo, nada nela me chamou a atenção.

- Olhe-a mais de perto. Eu pedi a Rosalie que a preparasse. Designei Emmett para ser seu guarda-costas e Edward para ensinar como se comportar...

- Você deixou seu conselheiro descoberto? – Isso pareceu chocar meu filho. Ele não entende que o amo mais do que a qualquer um?

- Edward não corre riscos. Além disso, os três são americanos. Não permita que Isabella tenha contato com os italianos, facilitando para que ela compreenda o idioma, e nunca terá com o que se preocupar. – Finalmente pareceu que Caius compreendeu o que estava dizendo, uma vez que se encostou na cadeira, relaxando. – Quanto aos atrativos dela, busque o que você quer em outras mulheres se isso te conforta. Só não a deixe saber. Ela será sua esposa. A mãe de seus filhos. É intocada para qualquer outro homem, mas uma bela italiana, sempre pode te seduzir. – Me levantei indo em direção a porta do jardim. – Assim que ela estiver pronta faremos uma festa para apresenta-la as outras “famílias”.

 

EMMETT

 

- Edward, me diz que você entendeu os planos do Aro? O que ele quer com essa menina? Quem é ela?

- Não sei, Emm. Eu nem vi seu rosto, mas, tenho um palpite. Aro está muito preocupado com as escolhas do Caius, se não, não o teria trazido agora e ainda por cima, arrumado uma esposa para ele. Fique atento e a proteja, essa é sua obrigação, soldado.

 

EDWARD

 

- Dom, o que está acontecendo? – Sentei na poltrona a frente da mesa de Aro.

- Você acha que Caius está pronto para assumir o comando?

- Porque está pensando nisso? É cedo para essas preocupações. Você é jovem, mantem tudo sob controle.

- Mantenho mesmo Edward? – Um frio me subiu pela coluna. – Não conheço meu filho. Sei que ele prefere se divertir nas noitadas de Palermo a ficar junto da família e a culpa disso é minha, sempre fui condescendente com ele. Não posso te colocar no poder, mesmo você sendo o mais preparado. Só posso pedir que fique ao lado dele protegendo-o e aos negócios, e sendo fiel como sempre foi a mim. – Baixei os olhos sem poder encará-lo. – Caius é impulsivo e rico demais, e isso é uma combinação muito difícil de se administrar. Assim que assumir o poder a guerra estará selada e ele vai descobrir, se chegar a minha idade, que é muito mais difícil manter a paz, mas que se ganha muito mais com ela. Então preciso que vocês dois trabalhem juntos. Ele precisa confiar em você. E a forma que encontrei foi através de Isabella.

- Você a conhecia, antes?

- Não. Eu a vi quando chegou, mas assim que fui procurado pelo Boko Haram pedi que me passassem tudo o que sabiam sobre ela, e designei um homem para investigar. Seu pai é seu único vínculo familiar. Ela ia frequentar uma faculdade americana, voltando sozinha para os Estados Unidos. É tímida, não tem grandes amigos, sua mãe sumiu no mundo deixando-a para trás.

- Porque ela é apropriada para o Caius, então?

- Porque você a deixará assim. Quero que a molde para ser a esposa perfeita. Peça a Rosalie que a deixe sedutora, mas não vulgar, que a ensine a cozinhar e tomar conta da casa e das crianças. Ela tem que saber se portar em público e obedecer a seu marido e ao dom. Não lhe fale sobre a organização. Mostre que nunca deve se meter nos negócios da “família”. E assim que ela estiver preparada, quero apresenta-la aos demais chefes, em uma festa aqui em casa. Espero que não demore. Não tenho a intenção em perder a temporada de esqui desse ano.

 

BELLA

 

Me enrolei no roupão, me encolhendo na cama, vendo Rosalie acender a lareira.

- Por hoje você usará esse roupão. É pequena demais para que eu empreste alguma roupa minha, mas amanhã chegará seu guarda roupa novo, vindo direto de Milão. Dom Aro não poupou gastos com você. Tenho certeza que vai adorar.

- Como posso adorar se estou presa aqui?

- Isabella, encare isso como um recomeço. Você tem duas escolhas. Cooperar e entender quem está aqui para te proteger, ou continuar se rebelando e dificultando as coisas para todos.

- Você realmente acredita que há alguém aqui que pode me proteger? Pelo que entendi meu destino está selado queira eu ou não. Esse Aro é o senhor desse lugar e a mim, como a você só resta obedecer passivamente, mas avise a sei lá quem, que prefiro a morte. E leve essa comida daqui. – Ela sorriu empurrando a bandeja de prata para perto de mim, sentando-se no pé da cama.

- Você realmente acredita que Dom Aro vai permitir que você morra de fome? Esse é o tipo de escolha que não tem. Coma. Será melhor estar forte para lutar, do que fraca a ponto de se submeter, não acha?

- E se eu estiver tão fraca que a morte será minha única saída?

- Acha que alguém aqui se importará? Que pelo menos você será um transtorno ou que não saberão o que fazer com o seu corpo? Ninguém que você conheceu até hoje saberá o que se passou em seus últimos dias. Ou verá seu último suspiro, ouvirá suas últimas palavras. Então faça um favor a si mesma, se mantenha forte e atenta, deixe de ser uma menininha e passe a agir como a mulher que acha que é.

- Chega Rosalie. Ela chegou hoje, está cansada. Deixe-a descansar e amanhã quando voltar com o café da manhã, você descobrirá que ela comeu tudo.

- Eu te odeio. – Berrei para o homem, que estava parado no batente da porta me olhando entretido. – Você é o pior deles.

- Mesmo me odiando farei o que tem que ser feito Isabella. Queira você ou não. E como Rosalie falou, você pode se manter forte e ajudar ou se submeter, a escolha será sua.

Edward, deu passagem a Rosalie, que caminhou a sua frente. Sorrindo. Eles parecem cumplices. Talvez tenham algum tipo de envolvimento, por isso ela é tão subserviente a ele.

Queria quebrar alguma coisa, principalmente de encontro a janela, mas Rosalie me pareceu tão sincera quando falou do alarme. Queria fugir, morrer. Não havia uma faca se quer para que eu tentasse. Embora, que um jarro de vidro chamou minha atenção, mas essa nunca fui eu. Papai ficaria extremamente triste se soubesse que terminei com minha própria vida.

É como se a minha vida não me pertencesse mais. Estou nas mãos de pessoas que não conheço, e pelo que percebi, não teriam o menor escrúpulo em acabar comigo, como quem mata um inseto indesejado.

 

ROSALIE

 

- O que faremos com ela Edward? Essa menina não tem noção de onde está e o que está acontecendo com ela. – Eu caminhava de um lado para o outro na sala de seu quarto. Que não pertence ao complexo da casa grande, vendo-o sentado em seu sofá confortavelmente, com os braços esticados no encosto.

- Vamos protege-la Rose. Que mais podemos fazer? Aro quer preparar Caius, e usá-la para isso. E ainda, para me aproximar dele. Se ele soubesse metade dos problemas que tem que enfrentar...

- Eu tenho medo dele. Para mim Caius é mais sanguinário que o Aro.

Edward não teve a oportunidade de me responder, já que Emmett bateu a porta, olhando de mim para ele, quando entrou, puxando uma cadeira e sentando-se de frente para o encosto.

- Não seja bobo, Emmett.

- Não sou. Qual o motivo dessa reunião?

- Não era uma reunião, propriamente dita. Mas, aproveitando que os dois estão aqui, vamos as ordens: Rose, prepare a Isabella para ser a esposa perfeita, ensine essas coisas de casa, comida e sobre crianças, se é que você entende alguma coisa disso. Emmett, não tire seus olhos de cima dela. Sua segurança é fundamental. Não permita que ela seja uma testemunha, entendeu?

- E você, qual sua missão? – Não sei porque me sinto impelida a cuidar mais dessa menina tola do que dos outros.

- Ensinarei a se comportar perante a “família”. Teremos muito trabalho, principalmente porque ela não quer cooperar.

- Você iria cooperar se tivesse sido sequestrada?

- Existem formas de cooperar e de se meter ainda mais em complicação Rose, e essa menina está escolhendo o pior caminho. E cabe a mim domá-la para que não sofra ainda mais que o necessário.

- Você também quer protege-la, não é?

- Isso não importa Rose. Agora vá, com meu amigo e dê uma chance a ele. Como você não vê que o Emmett é um bom cara? – Revirei os olhos vendo-os se cumprimentar como homens em jogo de futebol.

- Homens...

- Edward, esse recado chegou para você quando eu vinha pra cá.

Esperamos que Edward lesse o conteúdo do papel e dissesse do que se tratava.

- O conselheiro de uma das “famílias” amigas quer falar comigo agora. Vou até Corleone, encontra-lo. Avise o Dom, assim que possível Emmett.

 

EDWARD

 

Normalmente não iria a um encontro desses desprotegido. O que significa, sem o Emmett, mas Dom Aro mandou que protegesse Isabella e não sou eu que vou contrariar suas recomendações.

Esse encontro aconteceria muito tarde, não sei o que os Corleone têm para negociar conosco. Pode ser qualquer coisa; drogas, álcool, proteção, azeite, espaço, mas porque não foram até nós?

Quando esse tipo de coisa acontece, os negociantes marcam uma reunião em local neutro e os dom’s estão presentes, com suas intenções claramente expostas.

Minha intuição me dizia para voltar agora mesmo, mas a curiosidade me fazia pisar ainda mais forte no acelerador do Maserati Quattroporte S, prata que dirigia, pela estrada deserta, noite adentro.

Quando cheguei à frente do bar no centro da cidade, as ruas já estavam desertas. Um carro parado na entrada, que acendeu a luz, piscando duas vezes, ao me aproximar. Parei, coloquei uma última vez a mão, sobre a arma na parte de trás das minhas calças, escondida embaixo da minha jaqueta.

Saí com as mãos para cima, e o mesmo fez o homem que não conheço. Ele não é o conselheiro dos Corleone, mas duvido que se atreveria a fazer alguma coisa contra mim. A não ser que fosse alguém desposto a iniciar uma guerra.

- Edward Cullen?

- Quem é você?

- Você não me conhece, meu nome é Miguel Taorine, sou o conselheiro de uma nova “família”.

- Não existem novas “famílias”. - Me encostei no carro, cruzando minhas pernas e braços, vendo-o se aproximar de mim.

- Vocês não podem ser tão prepotentes a ponto de acharem que serão sempre os únicos. Existem lugares que não estão sob seus domínios, e gente precisando e disposta a pagar por proteção.

- De onde você é?

- Reggio di Calabria. – Exatamente a ponta da bota. Perto demais. Isso não é bom.

- O que você quer? – Perguntei ao homem alto, forte, com barba milimetricamente cortada, para formar um cavanhaque, com cabelos oleosos, penteados e preso com um arco fino. Que vestia camisa branca e calça social cinza, além de um sobretudo, que possivelmente escondia sua arma.

- Por agora a proteção de Don Aro Volturi e seus contatos. Queremos exportar uma nova droga a metoxetamina para os Estados Unidos. Estamos produzindo, essas pastilhas... – Ele me mostrou um saco com uns 10 comprimidos cor de rosa, que me recusei a pegar. – Esse saquinho aqui, tem uma pequena fortuna.

- Não sei se Dom Aro tem interesse. Não é assim que ele trabalha e de qualquer maneira você está pedindo muito e não dando nada de volta. Não chegou até nós da forma correta e isso é muito importante para ele. Não vejo como posso intermediar em seu favor.

Nesse momento, senti a presença de mais dois homens atrás de mim, e o barulho de uma arma sendo engatilhada do meu lado direito. O tal Miguel sorriu debochadamente para mim, afastando seu sobretudo, me permitindo ver a arma semiautomática que ele carregava em seu coldre.

Outros dois homens se aproximaram, um a minha direita e outro a minha esquerda. Estou cercado, e encostado em um carro. Qualquer um deles que tenha uma mira mais ou menos boa pode atirar no tanque de gasolina e fazer tudo ir pelos ares.

- Não quero te matar. Se quisesse já teria feito. Quero que você nos apresente ao Dom. Você é o Conselheiro, o responsável por orientá-lo. Explique que as drogas sintéticas viciam mais e mais rápido que qualquer outra. Que podem circular em pequenas quantidades por todos os lugares, camuflados como qualquer medicamente, levado de um lado para o outro por mulheres e até crianças. Circulando nas festas de auto padrão de todo o mundo. Não estou interessado em mercados emergentes ou pessoas de classe média. Quero a alta sociedade, os ricos do mundo que tem a chance de fazer um grande divertimento com essas belezinhas aqui.

- Sr. Taorine, não sei qual parte não entendeu, mas não tenho como falar com Dom Aro se você se apresentou dessa forma...

- Posso me apresentar de uma forma melhor, mandando sua cabeça para ele. Isso sim, seria um belo cartão de visita.

- E possivelmente sua sentença de morte.

- Não se envaideça tanto, Sr. Cullen, ouvi dizer que já teve mais prestigio com o Dom.

- E, mesmo assim é a mim que você procura.

- É, você que ocupa o cargo de conselheiro no momento, não é? Como vai ser, vai falar com ele por bem, ou eu mesmo terei que marcar essa reunião? – Uma coisa não me saia da mente. Como ele conseguiu chegar até mim? Quem entregou aquele bilhete para o Emmett? Nós podemos ter um traidor dentro da “família” e não sabemos.

- Sr. Taorine, você sabe perfeitamente que se o Dom quiser, não terá como se esconder, não é? Que nenhum lugar nesse planeta será um bom esconderijo...

- O mesmo vale para você. – Respirei fundo, fechando os olhos, tentando me acalmar.

- Eu vou entrar no meu carro, e voltar para minha casa. Em algum momento você saberá da minha decisão.

Assim como anunciei me desencostei do carro, caminhei, abri a porta, sentei, no movimento peguei minha arma, deixei-a no meu colo. Dei partida e dirigi para frente, freando a poucos centímetros do tal Miguel Taorine. Dei ré, e mirei no tanque de combustível do primeiro carro. Uma grande explosão se ouviu e vi braços e pernas voando por cima do conselheiro. Os outros homens que ainda estavam fora e armados, levaram um tempo precioso para reagirem e eu arranquei em alto velocidade, chegando em poucos minutos na estrada.

Quando, olhei pela milésima vez pelo retrovisor vi um carro me seguindo. Observei cuidadosamente e vi que o Sr. Taorine estava sentado no banco do carona. Acelerei, dei um cavalo de pau e parei de frente para o carro. Atirei, atingindo o motorista que bateu em uma arvore. Atingi no tiroteio os dois homens que estavam sentados na parte de trás.

Caminhei até o carro, abri a porta e peguei Taorine pelo colarinho, vendo-o já ensanguentado com um tiro no ombro esquerdo, jogando-o no chão, quando tive certeza que ele não tinha mais balas para me acertar. Uma faca caiu de suas mãos, o que me deu uma excelente ideia.

- Não quero te matar. Se quisesse já teria feito. Você mandará um recado para seu chefe, seja ele quem for. Diga que nós decidimos quando fazer os negócios. – Cortei seu rosto, sem piedade, sabendo que uma cicatriz o acompanharia para sempre. – Com quem fazemos esses negócios. – Rasguei sua barriga na horizontal, nada que o matasse, mas que deixaria uma grande quantidade de sague e possivelmente uma grande infecção. – E que negócios serão esses. – Por fim atirei a faca no meio de sua mão direita, prendendo-a ao chão, de tal forma que seria impossível para ele manejar perfeitamente uma arma de agora em diante.

Me levantei, respirei fundo, me amaldiçoando por ter que lidar dessa forma com esse tipo de gente. Vestindo mais uma vez minha máscara.

Voltei para o carro, colocando-o em rota, dirigindo até a grande casa de Dom Aro Volturi. Marchei como um touro absolutamente possesso em direção ao seu escritório. Ignorando que a essa hora ele deve estar dormindo.

Bebi um gole duplo de conhaque. Troquei de copo me servindo de whisky, finalmente sentando na poltrona a frente da mesa, de costas para a porta.

- O que aconteceu Edward?

- Desculpe acordá-lo padrinho. – Respirei fundo ficando de pé, vendo Aro sentar-se. – Recebi um recado como sendo de um dos conselheiros das “famílias” aliadas. Como Emmett agora é segurança da Isabella, não quis tirá-lo do seu posto. Quando cheguei em Corleone era uma emboscada de uma nova “família”. Eles queriam sua proteção e contato para distribuição de um novo tipo de droga. Eu avisei que não negociávamos assim, e ele me ameaçou, então matei seus seguranças no limite da cidade, deixando apenas o conselheiro levar o recado, adequado.

- Edward, vá dormir.

- Você ficou irritado comigo?

- Você saberá se esse dia chegar. – Ele se levantou e eu também. – Os tempos estão mudando. A guerra pode chegar antes do que eu imaginava.

 

SPOILLER
 

- O que aconteceu?

- Aprenda isso muito rápido: Quanto menos você souber, mais estará em segurança.

- Eu não sei onde estou, quem são essas pessoas, quem é você, o que vão fazer comigo, o que esperam de mim, se sobreviverei a tudo isso no final, se um dia voltarei a ver meu pai ou terei minha vida de volta e você me aconselha a saber menos para minha própria segurança? Como sei que devo confiar em você pra começo de conversa? Como sei se o pouco que me diz é a verdade?

- Verdade? Você chegou aqui ontem e quer a verdade? Menina, você não tem noção de qual o lado que vai te proteger e o que vai ferrar ainda mais a sua vida. Ninguém tem, e não posso fazer com que acredite em mim, mas posso dizer que sou a coisa mais próxima de amiga que você tem. E eu se fosse você confiaria, com todas as forças.

Terminamos mais um capitulo, não é?

O que estão achando? Está dando pra entender tudo? Espero sinceramente que sim. E se preparem, porque no proximo capitulo teremos ainda mais coisas em que pensar.

Muito obrigada de verdade, pela companhia de vocês. E lembrem-se, essa fic também está no Nyah Fanfiction.

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Beijoooooooooooooooooooooos

 

Noitada
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