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Homecoming of Soul

Eu sei, eu sei que estou falhando, e muito com vocês. Me perdõem.

Acho que as coisas estão mudando, estou meio afastada e não sei muito se ainda há publico para as nossas fics. Adoraria saber o que acham disso.

Enfim, como ainda estamos aqui. E a fic está quase acabando. Finalmente, como diz o titulo do capitulo de hoje, espero, mesmo com toda demora, não ter decepcionado ninguem.

Mas, falando do capitulo de hoje espero que gostem e se divitam com a noite de nupcias do nosso casal favorito. Temos musiquinha!!! (Adoro essa parte).

FINALMENTE

 

 

KRISTEN

 

- Parabéns Sr. e Sra. Pattinson, me acompanhem, por favor. – Eu e o Rob seguimos de mãos dadas a mesma senhora que nos apresentou o hotel em direção ao nosso quarto, sem que os convidados percebessem a nossa ausência.

 

A porta do quarto foi aberta pela senhora, enquanto eu abraçava o braço do Rob, encostando minha cabeça em suas costas. Ela deu um paço para trás, sorriu e se virou nos desejando boa sorte.

 

Rob não parava de sorrir, e eu também não. Ele me pegou em seus braços, não se importando com os meus protestos. Atravessou a porta, fechando-a com o pé, me levando lentamente até a cama de dossel de madeira e cortina magenta, me deitando sobre o edredom branco, salpicado de vermelho.

 

- Você está tão linda Kristen. – Ele disse enquanto eu estava deitada, apoiada em meus cotovelos, nossos olhos presos em nossa bolha.

 

Rob se afastou de mim, contornando a cama, indo em direção a pequena sala que havia no quarto, tirou seu paletó, colocou em uma cadeira, abriu o nó da gravata, e eu suspirei encantada com o strip-tease que meu marido fazia só para mim.

 

Meu sorriso se abriu ainda mais, quando entendi a profundidade do que somos agora. Rob é meu marido. Quantas vezes nos sentimos assim, casados, ou até mais do que isso, se é que há algo maior. Sim, há. Sempre foi isso, não é? Eu fui feita para ele. É por isso que estou aqui. Não para ser uma atriz, ou para ser conhecida em todo o mundo, muito menos a filha dos meus pais, amiga dos meus amigos, mas para ser dele. Por isso tudo o que vivemos, todos os desafios fizeram tanto sentido e valeram tanto a pena.

 

Senti as lagrimas banharem meu rosto, mesmo que o sorriso ainda estivesse lá. E me dei conta de que o Rob estava novamente se aproximando de mim, sem sapatos ou meias. Seus passos eram lentos e seu rosto tinha aquela ruguinha de preocupação entre as sobrancelhas.

 

- Porque está chorando baby? – Sorri ao ouvir sua voz rouca que me arrepiava.

 

- Porque eu te amo mais do que tudo Rob. Porque eu sou sua. Porque a minha vida fez sentido mais do que nunca. – Ele se ajoelhou na cama ao meu lado, sem tirar os olhos de mim e entendi como tudo sempre me levou até ele, e tudo o que passamos foi para chegarmos até aqui.

 

- Eu te amo desde a primeira vez que te vi naquele filme, quando ainda estava em Londres e era só um garoto bobo, que não tinha a menor perspectiva de te conhecer. Te amei ainda mais quando te encontrei no teste e a cada não que você me disse no set de Crepusculo. E imaginei que não poderia me apaixonar ainda mais quando ficamos juntos, mas estava enganado, o amor só cresceu a cada dia que passamos juntos e mesmo ao nos separarmos eu o cultivei, porque meu coração sempre foi seu, e não havia forma de pegá-lo de volta. Não era o que eu queria. Eu te dei sem direito a reembolso, assim como peguei o seu.

 

Suas mãos passeavam por meu rosto, secando minhas lagrimas, enquanto as suas caiam molhando sua camisa branca. Suas bochechas e o nariz rosado possivelmente eram um espelho do meu.

 

Me levantei, sentando em meus joelhos a sua frente, tocando levemente seu rosto, limpando suas lagrimas, reconhecendo sua alma ao olhar em seus olhos.

 

Não era apenas Rob e Kristen ali, mas o que realmente somos. Nossas almas. Nossos eus verdadeiros.

 

Lentamente nos aproximamos sorrindo, nossas respirações profundas, seus olhos brilhando, nossos narizes se tocando, suas mãos na lateral do meu rosto, as minhas em seus quadril, puxando vagarosamente o tecido para tocar em sua pele. Aproveitamos cada segundo, cada toque.

 

Quando minhas mãos encontraram sua pele, um arrepio se espalhou por nossos corpos, que ficaram ainda mais colados, e senti no final da minha barriga como ele me quer, como eu o deixo excitado.

 

Suas mãos faziam um carinho tão maravilhoso que me deixava mole, que me fazia querer ainda mais dele. Meu rosto se virava exatamente na direção que ele queria, dando-lhe acesso completo à minha pele.

 

Os beijos suaves que o Rob me dava desde meu ombro nu, subindo por meus pescoço, passando pelo lóbulo da minha orelha até chegar na minha mandíbula, eram acompanhados pelo carinho que fazia com minhas mãos em sua cintura e no final das suas costas. Nossos gemidos baixos de prazer nos deixava ainda mais excitados enquanto sua boca encontrava a minha.

 

Um beijo lento, quente, molhado, desejoso, cheio de entrega e verdade, como se fosse o primeiro e o ultimo de nossas vidas. Que continha toda a promessa do que queríamos para sempre: sermos eternamente um do outro.

 

Cada parte exposta da minha pele foi beijada sem presa pelo Rob e a cada vez que nossos olhos se encontraram confidenciamos que nos amamos, nos queremos, que somos completamente apaixonados um pelo outro.

 

Sorrindo Rob beijou meus braços e minha axila, fazendo algo dentro de mim rodopiar de desejo.

 

- Eu sempre vou me lembrar de você assim, baby, linda, com esse vestido, caminhando para mim. – Rob abriu o fecho lateral do meu vestido e retirou as alças com sua boca, expondo meu corpo, sorrindo, me tocando tão leve com as pontas dos dedos que cada poro do meu corpo se arrepiou.

 

Joguei a cabeça para trás, respirando fundo, deitando, dando a ele, pleno acesso ao meu corpo. O vestido foi retirado e com cuidado Rob colocou na poltrona no pé da nossa cama. Na minha pele senti o toque de uma seda, estiquei as mãos tateando, encontrando pétalas de rosas vermelhas espalhadas pela cama, deixando-as cair lentamente em cima dele que sorria, e descia minha calcinhas pelas minhas pernas.

 

- Ah, Kristen... – Seu rosto estava tão concentrado no meio das minhas pernas enquanto sua língua passeava vagarosamente pelo lábio inferior, me fazendo arquear a coluna, gemer de olhos fechados buscando todo ar que era possível caber em meus pulmões, sentindo o aperto bem-vindo no meu ventre e o liquido inundar minha boceta.

 

Rob sorria ao me ver apertas uma perna na outra, afastando, tocando tão levemente minha entrada com a ponta dos dedos. Abrindo a boca e sugando meu clitóris, entrando e saindo de mim, me tocando por dentro.

 

Eu não ia resistir muito tempo, sentindo tudo o que estava sentindo nesse momento. Meus gemidos e sua respiração compassada se infiltravam em meus ouvidos. Minhas mãos apertavam o edredom e seus cabelos. A respiração estava cada vez mais difícil, o cheiro do meu sexo se espalhava rapidamente, seu gosto em minha boca, seus olhos nos meus.

 

- Rob... – Eu não queria vir. Queria estar dando a ele o mesmo prazer que ele me dava. Queria tê-lo dentro de mim. – Eu...

 

- Hoje é tudo pra você baby. Só você me importa. – Eu não consegui segurar. Não que tivesse tentando, simplesmente explodi em um orgasmo profundo, longo que fez todo o meu corpo tremer, minha respiração ficar ainda mais difícil e meu sorriso se espalhar por meu rosto.

 

Quando consegui abrir meus olhos, Rob estava de pé me encarando com os olhos completamente escuros, e eu pude ver a fome e o prazer em seu rosto. Suas longas mãos abriam calmamente cada um dos botões da sua camisa, que caiu no chão me fazendo suspirar ao ver seu peitoral definido.

 

Ele está mais gostoso a cada dia.

 

Me sentei, sem que nossos olhos se largassem, engatinhei até ele e senti suas mãos retirarem algumas pétalas que estavam grudadas em minhas costas. Beijei sentindo meu gosto em sua boca, e lambi cada milímetro de pele nua dele, mordiscando seu mamilo, sorrindo ao ver sua cabeça cair para trás e um rugido sair de sua garganta.

 

Assim como eu Rob lutava por mais ar, quando minha mão chegou a sua calça, abrindo o fecho e o tocando por cima da boxer preta que usava. Ele está completamente duro. Sorri em antecipação, retirando seu membro levemente molhado. Mordi meu lábio inferir, suspirando.

 

- Você fica fodidamente tentadora mordendo o lábio baby. – Puta que pariu. Rob vai me fazer gozar de novo, só com sua voz rouca.

 

Abri a boca e me abaixei, passando a língua da base até a glande, voltando pela veia exposta e dando leves beijinhos em suas bolas. Abocanhando sua extensão. Subindo e descendo em seu pau, saboreando seu gosto em minha lingua, prendendo o que não cabia com minhas mãos, olhando para cima, vendo seu rosto se contorcer de prazer, até começar a senti-lo endurecer ainda mais, e ele me puxar para sua boca, em um beijo urgente.

 

Eu fui deitada na cama, sua boca mais uma vez passeou por todo meu corpo, não se importando com meus protestos, até que ele estava deitado em cima de mim, minhas pernas abertas, dando passagem a ele que pincela seu membro em meu clitóris.

 

- Eu disse que hoje tudo será pra você e por você. Todos os dias da minha vida serão pra você Kristen.

 

Rob me penetrou lentamente nossos olhos presos um no outro. Tão longo, tão duro. Preenchendo tudo o que sou. Cada parte minha ocupada por ele.

 

Nossos movimentos ritmados, compassados se tornando cada vez mais rápidos, até ele sair de dentro de mim e sentar se encostando na cabeceira da cama, me trazendo para seu colo, prendendo meu seio direito com uma mão enquanto a outra me ajudava a subir e descer. Nossas bocas se encontrando, até eu sentir mais uma vez em minhas costas o contraste do edredom e das pétalas de rosa e o movimento se intensificar.

 

- Olha pra mim baby.

 

Suas mãos prendiam meu rosto, as minhas o traziam mais para mim.

 

- Eu te amo. – Dissemos ao mesmo tempo sorrindo e chegando ao ápice do prazer.

 

Rob demorou a amolecer e só saiu de cima de mim quando isso aconteceu. Seus beijos em meu pescoço e ombro, minhas mãos acarinhando suas costas, até ele levantar e eu perceber as lagrimas em seus olhos.

 

- Esse é o dia mais especial da minha vida Kristen. – Sorri boba e apaixonada.

 

- Da minha também. – Estiquei meus braços para ele, mas ao invés de voltar para cama ele me pegou e me levou ao banheiro. – Eu sei andar Rob.

 

- Não estraga o clima, baby. – Seus olhos estavam semicerrados para mim, mas o sorriso estava ali, e o chupão no meu pescoço também, que me fez gritar e ele gargalhar.

 

Nosso primeiro banho como marido e mulher foi como toda a noite, lento, apaixonado, carinhoso, cuidadoso, maravilhoso. E eu percebi que estava torcendo para que nossa vida fosse sempre assim, um cuidando e protegendo o outro, até que estivéssemos velhinhos e ainda apaixonados, como os pais dele.

 

- Do que está rindo? – A toalha escorregava por meu corpo.

 

- Da forma como nos vi daqui a uns 50 anos.

 

- Eu ainda estarei te comendo? – Olhei indignada para ele que me beijou gargalhando. – Vamos que ainda quero fazer muito isso essa noite.

 

- Você quebrou o clima. – Disse ao ser jogada na cama, vendo seus olhos mudarem a frequência, passando de apaixonado para arteiro, brincalhão e sedutor.

 

- Posso consertá-lo e deixa-lo ainda melhor Sra. Pattinson. – Porra. Gemi com a forma que ele sussurrou meu novo nome em meu ouvido, suspirando pesadamente e arranhando suas costas.

 

- Você já deixou meu marido. – Ele urrou de prazer em meu ouvido.

 

Quando acordei pela manhã suas longas mãos estavam na minha barriga, me tocando levemente, nossas respirações calmas, beijos esporádicos no meu cabelo, nossas peles coladas e pouquíssimas horas de sono. Tenho certeza disso.

 

Olhei finalmente para o quarto, reparando que toda a decoração acompanhava o tom magenta e branco que estava na cama, o chão completamente enfestado de rosas, velas queimadas em castiçais, um champanhe que não foi usado descansando no balde de gelo.

 

- Bom dia... – Sorri e me virei ficando de frente para as orbes azuis mais lindas, cativantes, misteriosas, sedutoras e que seriam a primeira coisa que veria até o final da minha vida.

 

- Bom dia meu amor. – Nossas bocas se encontraram, e só se largaram depois de chegarmos mais uma vez ao prazer.

 

- Você está bem? – Sua mão descansava em minha barriga e entendi que se referia, também ao bebê.

 

- Estamos bem, papai. – Seu sorriso se abriu tão orgulhoso e pleno. Era a primeira vez que o chamava assim e sei que isso o deixou muito feliz.

 

Entrelacei nossos dedos em minha barriga, me virando lentamente e ficando de barriga para cima, sua cabeça encostada em meu ombro. Meus dedos brincando com sua aliança, me fez rir.

 

- Você fica completamente sexy de aliança Rob. – Ele gargalhou e se levantou me encarando.

 

Me encostei na cabeceira da cama, sem me importar em me cobrir, fazendo-o sentar à minha frente. Peguei sua mão esquerda, beijando exatamente onde estava a aliança de platina, retirando-a de seu dedo. Quando o encarei suas sobrancelhas estavam contraídas em sua melhor cara de espanto. Tirei a minha também, deixando as duas na palma da minha mão, abrindo meu colar, que foi meu presente de casamento dado por ele, colocando-as ali como pingentes e voltando a prender a joia em meu pescoço.

 

- Para que isso Kristen?

 

- Ninguém precisa saber o que sentimos Rob, o que fazemos.

 

- Será só nosso? Até quando?

 

- Se dependesse de mim para sempre. Não somos obrigados a dar nada a ninguém, muito menos nossa privacidade. - Vi seu sorriso finalmente se abrir e senti o alivio me invadir, percebendo que estava tensa enquanto tocava novamente suas mãos.

 

- Eu quero te proteger de tudo baby, inclusive desses abutres e assim será melhor, para nós dois... – Sua mão tocou minha barriga. – Para ele, mesmo que não possamos escondê-lo para sempre, e que esse possivelmente seja um segredo com data de validade.

 

- Não importa. Só não vamos dar de mão beijada. E o que vivemos aqui será nosso. Deixe que pensem o que quiserem, se quiserem continuar dizendo que estou te traindo, namorando outra pessoa, ou que somos namorados, que casamos em algum lugar exótico por mim tudo bem desde que você esteja ao meu lado e sempre saiba que é o homem da minha vida.

 

- Eu sou? – Afirmei sorrindo e o vi ficar serio rapidamente, acompanhando seu estado de humor. – Só vou ficar realmente puto se contestarem de alguma forma a paternidade dele.

 

- Rob... – Eu não sabia o que dizer, minhas mãos se agitaram, todo o meu corpo na verdade. Demorou a perceber as lagrimas caindo por meu rosto.

 

- Ei... Shi... – Eu fui puxada para seu colo, sentindo todo meu corpo vibrar. – Kristen, eu não quis dizer...– Seus beijos se espalhavam pelo meu cabelo. - Merda... – Suas mãos prenderam meu rosto. – Olha pra mim. – Nossos olhos se encontraram. – Eu sei que ele é meu, não foi isso que quis dizer, sabe disso não é? – Arquejei, entre soluços, tentando afirmar. – Eu quis dizer que não vou tolerar que ninguém o machuque, que ninguém te machuque usando nosso bebê. Ele é sagrado e eu vou até as últimas consequências para proteger vocês dois. Querem mexer comigo, tudo bem, isso é o ônus que tenho que pagar pelo que faço. Querem mexer com você, eu odeio, mas até posso fazer o esforço sobre-humano para tentar compreender o incompreensível, mas ele não. É só uma criança, feita como todas elas deveriam ser; com amor, respeito e cuidado. Que veio para mudar e ampliar ainda mais a nossa felicidade. Que já é completamente amado e desejado e será para sempre. – As lagrimas caiam incessantemente por meu rosto deixando tudo ligeiramente embaçado, os longos dedos do Rob, tentando inutilmente recolhê-las uma a uma. – Você entende isso baby? Entende o que eu quis dizer? – Vi toda a urgência em sua voz em seu rosto.

 

- Sim... – Foi tudo o que consegui soluçar para o Rob, que me manteve em silencio em seus braços, as mãos em punho me mostrando o quanto ainda estava puto, até meu estomago roncar e ele suspirar.

 

- Preciso alimentar vocês dois. Ou melhor nós três.Ele me colocou no colchão, pegou o telefone pedindo serviço de quarto. Eu fui até o banheiro e quando estava embaixo do chuveiro senti seus braços me envolver.

 

Quando a comida chegou eu estava usando uma calcinha e a camisa que ele usou para casarmos, abri as cortinas e vi o sol já indo embora, a noite voltando, me virei e sorri ao perceber que estou a um pouco mais de 24 horas casada. Como passamos tanto tempo trancados sem que eu me desse conta?

 

- Não falamos com ninguém...

 

- Eles foram embora, quase todos pelo menos, a Suzie, o Jack, a Dakota e o Jamie ainda estão no hotel.

 

- A Jodie e a Alexandra?

 

- Toronto... – Rob sentou em uma pequena mesa da sala da suíte onde foi servido um jantar leve e farto para nós.

 

- Pensei que ela voltaria conosco. – Me sentei a sua frente, percebendo como estava com fome.

 

Assim que terminei de comer, estiquei meu pé em sua coxa e recebi uma massagem excitante, reiniciando nossa brincadeira.

 

Antes da meia noite voltamos para Londres, e as 04:35 da manhã estávamos lado a lado, abraçados na primeira classe de um avião voltando ao trabalho, não mais incertos sobre o que aconteceria em nosso relacionamento, mas como marido e mulher.

 

 

SPOILER

 

 

Imediatamente ela colocou a mão no bolso e eu apertei ainda mais a alça da mala de mão, o que impedia de verem nossas alianças. Pelo menos eu posso torcer para isso.

 

- Kristen, Rob... – Todas as perguntas idiotas continuaram a ser feitas, e eu seguia olhando para ela, que caminhava atrás de mim, de tempos em tempos, torcendo para que não tropeçasse em nada. – Você está gravida? – Patinei levemente no chão e senti sua mão esquerda nas minhas costas, me fazendo encará-la rapidamente. – Vocês casaram? – Foi a primeira vez que ouvi essa pergunta assim, no passado e não alguém fazendo-a de forma hipotética.

 

- Filhos da mãe. – Bradei toda minha irritação, recebendo uma dose maior de flashs, tentando inutilmente proteger minha mulher e rezando para não descobrirem sobre nosso bebê, enquanto apertava ainda mais a alça da caixa do violão e meu próprio punho, desejando poder socar qualquer um desses anencefálicos que ganham seu sustento como sangues sugas deglutindo tudo que veem pela frente sobre a vida dos outros. A mão livre da Kristen tocava o final das minhas costas em um lembrete mudo para que me mantivesse calmo, por ela e por nosso filho.

 

Fui obrigado a diminuir levemente o passo para que ela não tropeçasse e isso fez a alegria desses abutres que não paravam de disparar seus flashs em nossa direção, bem como suas perguntas insanas e sem sentido que iam desde estamos juntos até estarmos traindo nossos amantes fictícios. De termos ido para um lugar misterioso para casarmos a termos uma briga no avião testemunhada por mais de uma pessoa. Eles ouvem e pensam no que falam?

 

Depois do cassamento sempre há a noite de nupcias. Pelo menos é isso que se espera de um casamento (quase) normal, como foi o deles, mas em se tratando de quem são sim, temos uma quente noite de amor, não é?

 

O que acharam do capitulo? Espero que tenham gostado e que não tenha estragado tudo. Mesmo estando muito em falta com vocês adoraria saber o que estão achando. Eu sei que não tenho comentado tanto, mas eu juro que leio e amo vocês cada dia mais pelo apoio que estão me dando. Muito obrigada. Por tudo, de verdade.

 

 

Beijooooooooooooooooooooooos

 

Trabalho
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